Foto Divulgação |
A cúpula do Aliança
Pelo Brasil, partido que o
presidente Jair Bolsonaro pretende criar, deve decidir nos próximos dias se
lançará candidatos nas eleições de outubro. A palavra final caberá ao próprio
presidente da República, que já sinalizou que pretende se manter neutro nos
pleitos municipal — apenas apoiando poucos nomes.
A avaliação é que a
possibilidade de eleger alguns prefeitos não compensaria o risco de desgaste
para a sigla com eventuais derrotas. Além disso, aliados do presidente tem
defendido que o Aliança pelo Brasil não cometa o que definem como “mesmo erro
do PSL” ao aceitar pessoas sem “nenhum tipo de filtro”.
E, há, também, um entrave legal que tem de ser vencido antes que
a legenda possa participar de qualquer eleição. Para que o Tribunal
Superior Eleitoral comece a analisar o pedido de criação do
partido, é preciso apresentar uma lista com assinaturas de 492 mil pessoas,
reconhecidas em cartório, até o mês de abril.
Até
o momento, o sistema do TSE registra pouco mais de mil apoiamentos, mas a
expectativa é que esse número cresça bastante nos próximos dias.
Mesmo
com a sinalização do presidente de que não quer participar da eleição
municipal, a direção do Aliança ainda mantém a previsão inicial de apresentar
todas as assinaturas até março, ou seja, dois meses antes do prazo.
Por: Redação/JP
0 Comentários