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Cid Gomes deixa UTI e vai para a enfermaria, diz boletim médico; estado de saúde é estável


Cid Gomes foi baleado ao tentar furar o bloqueio formado por policiais militares que estavam no 3º Batalhão da Polícia Militar de Sobral, no norte do Ceará
Foto Reprodução
O ex-governador do Ceará e senador licenciado Cid Gomes deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para a enfermaria, informou o Hospital do Coração de Sobral, na manhã desta quinta-feira (20). O estado de saúde de Cid está estabilizado, "matendo-se hemodinamicamente estável e com padrão normal", segundo a unidade de saúde. 
O boletim médico, divulgado às 8h40, não diz se o senador receberá alta hospitalar. Também não há informações sobre uma possível transferência de Cid Gomes para outra unidade de saúde do estado.
O senador pilotava uma retroescavadeira e foi atingido pelos disparos quando avançou sobre os PMs chegando a derrubar o portão de entrada do quartel. De acordo com a assessoria do político, um projétil bateu na clavícula e saiu, enquanto o outro se alojou no pulmão esquerdo. Ele passou a noite na UTI do Hospital do Coração, em Sobral.
Investigação
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que as investigações a respeito do crime cometido contra Cid Gomes estão com o Núcleo de Homicídios da Delegacia Regional de Sobral da Polícia Civil. Uma equipe do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal, composta por agentes, peritos e papiloscopistas está se dirigindo à Sobral para auxiliar os trabalhos da Polícia Civil. 
O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) autorizou nesta quarta-feira o envio da Força Nacional para o Ceará por 30 dias, contados a partir desta quinta (20).

Antes, o ministério já havia comunicado que enviou equipes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal "para garantir a segurança do senador Cid Gomes".

"A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública", detalha o texto da portaria.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE), diz que já havia solicitado formalmente o apoio de tropas federais para o Ceará aos ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo da Presidência) e Sergio Moro (Justiça e Segurança) para uma "ação enérgica contra essas pessoas que têm agido como criminosas".

Camilo Santana afirma ainda que é "inacreditável a extrema violência sofrida pelo senador Cid Gomes, atingido por dois tiros, hoje, em Sobral" e que a violência foi "provocada por um grupo de policiais mascarados, amotinados num quartel".

Por: Redação/G1


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