Eduardo
Bolsonaro disse que Cid Gomes não teve "o mínimo de inteligência"
para lidar com os policiais grevistas do Ceará
Foto Reprodução |
O deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou em uma rede social que o senador Cid Gomes
não teve "o mínimo de inteligência" para lidar com os policiais
grevistas do Ceará. A postagem vinha acompanhada com um vídeo do momento em que
Cid é baleado e foi apagada do perfil do deputado minutos depois.
Segundo Eduardo, a deputada Major
Fabiana (PSL-RJ) estava no Ceará para participar das negociações. Fabiana
chegou a ocupar a Secretaria Estadual de Vitimização do Rio de Janeiro no
governo Wilson Witzel (PSC-RJ) mas deixou o cargo alegando ser "eternamente
leal à família Bolsonaro".
"A deputada Major Fabiana foi
proativamente buscar a melhor saída para a atual situação da PM do Ceará.
Infelizmente ela não pode contar com o mínimo de inteligência do senador Cid
Gomes", escreveu Eduardo.
O deputado foi procurado por meio de
sua assessoria para explicar por que apagou a postagem mas não respondeu.
Segundos depois, Eduardo fez outro comentário no qual diminui o tom da crítica
ao senador e diz que Gomes cometeu uma "atitude insensata".
Resposta
Irmão de Cid, o ex-governador Ciro
Gomes (PDT) respondeu à segunda mensagem do deputado. Por volta das 20h30 desta
quarta-feira, Ciro publicou nas redes sociais uma notícia com as declarações de
Eduardo e rebateu com acusações contra a família Bolsonaro.
"Será necessário que nos matem
mesmo antes de permitirmos que milícias controlem o Estado do Ceará como os
canalhas de sua família fizeram com o Rio de Janeiro", escreveu Ciro, que
concorreu contra Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018.
A resposta de Ciro faz referência à
relação do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), irmão mais velho de
Eduardo, com o miliciano e ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega, morto há
onze dias na Bahia. Em 2005, Flávio propôs que Nóbrega recebesse a Medalha
Tiradentes, mais alta honraria do Legislativo fluminense. À época, o miliciano
estava preso por suspeita de homicídio.
Quando era deputado estadual no Rio,
Flávio também empregou a ex-mulher e a mãe do miliciano em seu gabinete. Após a
morte de Adriano, ele voltou a se manifestar sobre o caso no Twitter e sugeriu
que o ex-policial tenha sido torturado.
Por: Redação/NM
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