Governador
disse que "pequenos grupos que se aproveitam da boa-fé da tropa para
mentir, ganhar dinheiro e para se projetar politicamente, especialmente em anos
de eleição como este"
Foto Gov. Estado-CE |
O
governador Camilo Santana (PT) usou as redes sociais, para informar que pediu o
apoio de tropas federais para reforçar a segurança no Ceará.
Ele
relatou conversas com o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz
Eduardo Ramos Baptista Pereira, e com o ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sergio Moro. O governador disse que deixou ambos a par da situação do
Ceará e pediu ajuda.
Camilo disse que as imagens de
atos de protestos mostram "ações de vandalismo praticadas por homens
mascarados, alguns policiais, e mulheres que se apresentam como esposas de
policiais".
Segundo
ele, o objetivo das iniciativas é "prejudicar a segurança das das famílias
cearenses", "espalhar pânico", no que chamou de espécie de
"guerra psicológica nas redes sociais".
Sem citar nomes, Camilo disse que
o "pano de fundo dessas ações criminosas" é o interesse de
"pequenos grupos que se aproveitam da boa-fé da tropa para mentir, ganhar
dinheiro e para se projetar politicamente, especialmente em anos de eleição
como este."
Camilo
disse que nunca se investiu tanto em segurança e em valorização dos
profissionais de segurança quanto nos últimos cinco anos - desde que ele tomou
posse. Ele afirma que, mesmo na crise, apresentou proposta que eleva a
remuneração de todas as forças de segurança. Algumas patentes, ele apontou,
terão ganhos de até 100% até 2022. O salário da maior patente, de coronel, chega
a R$ 20 mil.
A proposta, reforçou ele, foi
dialogada e negociada com parlamentares inclusive de oposição, e acompanhada
pelo Ministério Público.
Ele reforçou que, para quem
cometer "indisciplina e vandalismo", determinou afastamento imediato
dos policiais, que respondam a inquérito, a processo administrativo disciplinar
e que o salário seja cortado imediatamente.
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