"Já tomei providências legais para que seja feita uma perícia
independente", disse o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (18/2)
(foto: Marcos Corrêa/PR) |
O
ex-policial tem ligação com um dos filhos de Bolsonaro, o senador Flávio
Bolsonaro, que empregou parentes de Adriano em seu gabinete quando era deputado
estadual no Rio.
"Já tomei as providências legais para que seja
feita uma perícia independente. Porque, sem isso, você não tem como buscar até,
quem sabe, quem matou a Marielle. A quem interessa não desvendar a morte da Marielle?
Os mesmos que não interessam desvendar o caso Celso Daniel. São exatamente os
mesmos”, apontou.
Durante entrevista à imprensa, na porta do Palácio da Alvorada,
o chefe do Executivo deu a entender que tem informações sobre que medidas o
Ministério Público da Bahia pode tomar nesta terça-feira sobre o caso.
"Pelo que estou sabendo, o MP federal da Bahia, não tenho certeza, vai cobrar uma perícia independente hoje. É o primeiro passo para começar a desvendar as circunstâncias que ele morreu e por quê. Poderia interessar para alguém a queima de arquivo. O que ele teria para falar? Contra mim que não era nada. Se fosse contra mim, tenho certeza que os cuidados seriam outros, para preservá-lo vivo", afirmou.
"Pelo que estou sabendo, o MP federal da Bahia, não tenho certeza, vai cobrar uma perícia independente hoje. É o primeiro passo para começar a desvendar as circunstâncias que ele morreu e por quê. Poderia interessar para alguém a queima de arquivo. O que ele teria para falar? Contra mim que não era nada. Se fosse contra mim, tenho certeza que os cuidados seriam outros, para preservá-lo vivo", afirmou.
O
presidente disse ainda que teme que o telefone periciado seja contaminado e que
sejam inseridos áudios ou conversas
no WhatsApp.
"Tem outra coisa mais grave. Vai ser feita perícia no telefone apreendido
com ele. Será que essa perícia poderá ser insuspeita? Porque eu quero uma
perícia insuspeita. Por quê? Nós não queremos que sejam inseridos áudios no
telefone ou inseridas conversações no WhatsApp", justificou, alegando que
poderia ser prejudicado.
"Que depois que se faz uma perícia, se porventura, vamos deixar bem claro, se porventura, uma pessoa seja atingida, que pode ser eu, apesar de ser presidente da República, imagina se eu fosse cidadão comum, apesar de ser presidente da República, quanto tempo levaria para essa nova perícia?", emendou, dizendo que o "tempo todo" tentam vinculá-lo a algum caso.
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