No decreto, consta que a exoneração ocorreu "a
pedido"
Foto Reprodução |
O presidente Jair Bolsonaro decidiu exonerar o diretor-geral da
Polícia Federal, Maurício Valeixo, que chegou ao cargo indicado pelo ministro
da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. A decisão foi publicada no Diário
Oficial da União desta sexta-feira. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
Maurício Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo
no início do ano passado. O delegado foi Superintendente da corporação no
Paraná, responsável pela Lava Jato, até ser convidado pelo ministro para
assumir a diretoria-geral.
Embora a indicação para o comando da PF seja uma atribuição do
presidente, tradicionalmente é o ministro da Justiça quem escolhe.
De acordo
com o correspondente da Rádio Guaíba em Brasília, Fábio Marçal, o nome
preferido do governo federal para assumir o posto deixado por Valeixo é o de
Alexandre Ramagem, que atualmente trabalha como diretor-geral da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin).
Nessa quinta-feira, Jair Bolsonaro quase perdeu seu ministro da
Justiça, justamente por conta da continuidade ou não de Maurício Valeixo.
Enquanto o chefe de Estado já desejava a saída de Valeixo, Moro então
teria cogitado a possibilidade de deixar o governo.
A ala militar foi
obrigada a entrar em campo para convencer o ministro a permanecer no
cargo. No final da tarde, o chefe da Casa Civil, Walter Braga
Neto, confirmou a permanência de Sergio Moro na pasta do Ministério
da Justiça.
A continuidade de Moro, porém, agora é uma incógnita, já que
Bolsonaro optou pela exoneração de Valeixo. O ministro e o presidente teriam
uma reunião marcada para discutir o assunto nesta sexta-feira.
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