Deputados bolsonaristas também passaram a criticar
a investigação do Supremo sobre o chamado organização dos atos pró-golpe
Foto Reprodução |
Parlamentares, que convocaram ou divulgaram imagens dos atos de domingo passado
nas redes sociais, destacaram nas publicações, oposição a prefeitos ou
governadores ou apoio a Bolsonaro. Nenhum deles defendeu abertamente um golpe
de Estado, apenas fizeram menção à data da manifestação: 19 de abril é o Dia do
Exército.
"Teremos uma carreata em todo o
Brasil apoiando o presidente", disse em vídeo postado no Twitter a
deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Fundadora do movimento NasRuas, ela alegava que
as carreatas no País eram contra a aprovação do chamado Plano Mansueto de
socorro financeiro a Estados e municípios.
O NasRuas também pedia "Fora
Doria" e "Fora Maia". Os deputados estaduais paulistas Douglas
Garcia e Gil Diniz (PSL) também trataram o ato como manifestação pró-Bolsonaro
e contra Doria.
Já o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) compartilhou mensagem
dizendo que a carreata de Brasília era "contra as medidas restritivas do
governo de Ibaneis (Rocha, governador distrital) e os arroubos autoritários do
STF".
O deputado General Girão (PSL-RN)
compartilhou vídeo da manifestação em Natal. Ele aparece falando de Rodrigo
Maia (DEM-RJ): "Fiquei abismado de ouvir do presidente da Câmara que o
Congresso não tem que ouvir o povo. Claro que tem que ouvir! É do povo que vem
a força da democracia."
Carlos Jordy (PSL-RJ) reduziu o ato
de Brasília a um repúdio a Maia. "Protesto contra Rodrigo Maia não é
manifestação contra o Congresso. É inadmissível que reduzam o legislativo a um
deputado de 74 mil votos", escreveu.
Nesta terça, 21, deputados
bolsonaristas passaram a criticar a investigação do Supremo sobre a organização
dos atos. Alê da Silva (PSL-MG) disse: "Acho que ele (o procurador-geral
Augusto Aras) está querendo um AI-6 contra os manifestantes".
Por:Redação/NM
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