As empresas cearenses poderão ter reduzido o valor que
pagam de água e esgoto à Cagece e de energia elétrica à Enel Brasil. Projetos
de lei neste sentido tramitam na Assembleia Legislativa.
Deputado Sérgio Aguiar (PDT) |
De autoria do deputado Sérgio Aguiar (PDT), as
proposições devem ser discutidas e votadas nos próximos dias em sessão virtual
dos parlamentares estaduais.
Antes,
Sérgio Aguiar havia apresentado proposta apenas relacionada à água e ao esgoto,
mas ampliou A SUSPENSÃO temporária da COBRANÇA à energia elétrica, o que
recebeu o imediato apoio da classe produtiva do Ceará. Após serem aprovados
pelo plenário, os projetos irão para sanção do governador Camilo Santana.
Com a
provável sanção governamental serão beneficiados os estabelecimentos cearenses
da indústria, comércio, serviços e do turismo. Hoje, eles pagam as contas pelo
sistema de demanda contratada. As proposições querem que os valores sejam por
consumo, como nas residências.
A
diferença é porque as empresas estão fechadas por decreto do governador Camilo
Santana nesta luta contra o coronavírus, então, não utilizam a rede de esgoto
nem CONSOMEM água e energia elétrica, mesmo assim a conta chega como se
estivessem funcionando.
Para o
parlamentar do PDT, as propostas chegam em boa hora porque “o Ceará vive um
momento de isolamento social para evitar a proliferação do coronavírus”.
A nova lei valeria desde o último dia 19, data do
primeiro decreto governamental, que fechou as atividades não essenciais
cearenses, caindo para zero o processo produtivo dos segmentos
empresariais.
Sérgio Aguiar diz que a modalidade de cobrança de
tarifas por demanda contratada, neste momento, “é inadequada e desproporcional
ao que é, efetivamente, consumido pelos estabelecimentos empresariais”.
Para o parlamentar, “ SOMENTE a união de todos fará
com que a vitória seja obtida diante do novo coronavírus e a economia se
recupere com a maior rapidez possível”.
Finalizando,
ele disse que o Ceará tem tomado medidas que minoram a situação, “preservando
vidas e buscando manter o equilíbrio econômico-financeiro e social do Estado”.
Por: Redação Inova News
0 Comentários