O produto é um
dos imunizantes mais promissor em teste
O ministro
interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça, 23, à comissão mista
do Congresso que acompanha as medidas de enfrentamento à pandemia que o Brasil
deve assinar esta semana acordo com a Universidade de Oxford para produzir uma
possível vacina contra a covid-19. O produto é um dos imunizantes mais
promissor em teste.
"Já estamos com a ligações
paralelas com a Universidade e com a AstraZeneca (farmacêutica) já bem
adiantadas, envolvendo a Fiocruz, a Bio-Manguinhos. E a Casa Civil está analisando
essa assinatura para os próximos momentos, de hoje para amanhã."
Pazuello afirmou ainda que o governo
também estuda parcerias similares para outras vacinas promissoras. "As
outras iniciativas são referentes à Moderna, que é americana, e a uma chinesa,
na mesma linha de São Paulo. Isso nós estamos trabalhando em paralelo. E, sim,
é o objetivo número um do SUS e do ministério que a gente tenha acesso e
entrada direta junto à estrutura de fabricação, para que a gente não perca o
bonde, para podermos participar e ter a liberdade de fabricar a vacina, de não
só a comprar."
O diretor do Instituto Butantã, Dimas
Covas, ainda disse ontem estar muito otimista com a possibilidade de que o
governo do Estado de São Paulo tenha, até o fim deste ano, uma vacina contra o
novo coronavírus.
No dia 11, o governador do Estado, João Doria (PSDB),
anunciou uma parceria entre o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa
Sinovac para a produção de um antígeno. Segundo Covas, o instituto está
"fortemente empenhado" no desenvolvimento de um agente imunizador.
Covas reforçou o cronograma que havia sido divulgado da realização de um estudo
clínico até o fim de outubro e, caso seja aprovado, da produção da vacina no
início do próximo ano.
Orçamento
O ministro interino lembrou que o
orçamento previa para a área de Saúde cerca de R$ 140 bilhões, em 2020. Outros
40 bilhões foram destinados pelo Congresso Nacional por meio de créditos
extraordinários para o combate à pandemia. Mas Pazuello reconheceu que apenas
11 bilhões desses recursos, o equivalente a um terço, foram gastos até agora,
por diversos entraves.
Por: Redação/O Estado
de S. Paulo.
0 Comentários