Preço das passagens aéreas foi uma das principais influências do resultado de junho, com recuo de 26,08%
A prévia da inflação registrou o
menor patamar para o mês de junho desde 2006, quando a taxa era de -0,15%, de
acordo com o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15),
divulgado nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística).
O indicador variou 0,02% frente
a maio (-0,59%).
O preço das passagens aéreas foi uma
das principais influências do resultado de junho, com recuo
de 26,08%.
Os combustíveis ficaram mais baratos
aos brasileiros pelo quarto mês consecutivo, com queda de 0,17% na gasolina,
4,39% para ao diesel e -0,49% para o etanol. Já o gás veicular ficou mais caro,
passando de -1,21% em maio para 0,84% em junho.
De janeiro a junho deste ano, a
prévia da inflação acumula alta de 0,37%.
Alimentação mais cara
Comprar comida pesou mais no bolso
dos brasileiros em junho, já que o grupo de alimentação e bebidas (0,47%) foi o
com o maior impacto positivo no IPCA-15.
Os itens com maiores altas foram a
batata-inglesa (16,84%), as carnes (1,08%), a cebola (14,05%) e o
feijão-carioca (9,38%). Comer fora de casa também ficou mais caro em junho
(0,26%), especialmente por conta do lanche (0,82%), cujos preços haviam subido
0,64% no mês anterior.
Para quem decidiu economizar, as
melhores escolhas foram o tomate (-12,36%), a cenoura (-12,05%) e as frutas
(-0,80%).
Metodologia da pesquisa
Os dados do IPCA-15 foram coletados
de 15 de maio a 15 de junho e comparados com aqueles vigentes de 15 de abril a
14 de maio de 2020.
O indicador refere-se às famílias
com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas
do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém,
Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia
utilizada é a mesma do IPCA, que mede a inflação oficial do país, a diferença
está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Por:Redação/R7
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