O criminoso mais procurado do Ceará
foi morto a tiros em um confronto com policiais em uma casa na Gardênia Azul,
em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
Alban Darlan Batista Guerra era chefe de
uma facção criminosa daquele estado e reagiu quando foi capturado. Policiais
civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), com apoio da Core,
localizaram Darlan após receberem informações da área de Inteligência da
Polícia Civil cearense.
Segundo a polícia, ao receber voz de
prisão, ele reagiu a tiros, foi baleado pelos policiais e morreu. Ele tem um
extenso histórico de homicídios e é suspeito de mais de 100 assassinatos, entre
eles, o de um policial aposentado e o do próprio cunhado. Era oferecida
recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem à captura dele.
Cartaz oferece recompensa por informações sobre Alban Darlan Batista
Guerra Foto: Reprodução
Segundo delegado Nelson Pimentel,
diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Ceará, Alban Darlan
cometeu alguns dos assassinatos atribuídos a ele e, em outros casos, era o
mandante das mortes. Ele agia no município de Caucaia, na Região Metropolitana
daquele estado. Lá, formou um grupo criminoso que o delegado classifica como
"muito violento".
- Talvez um dos grupos criminosos
mais violentos dos tempos recentes no Estado do Ceará. Ele tinha por característica
o domínio de uma área rural, de um matagal que tem no município de Caucaia. Ele
tinha alguns acampamentos nesse matagal. Lá tinha um arsenal de armas que eles
(a quadrilha) guardam. Eles movimentavam muito dinheiro, muita droga - disse
Nelson.
De acordo com ele, durante oito meses
a polícia do Ceará tentou, por meio de um trabalho de inteligência, localizar
Alban Darlan nessa região de matagal:
Alban Darlan (Foto Reprodução) |
- A gente conseguiu saturar essa
região de matagal e isso acabou forçando ele a se deslocar daqui do Estado do
Ceará. No dia 28, a gente identificou que Alban Darlan estava escondido no Rio
de Janeiro. Conseguimos localizar um endereço e repassamos de pronto para a
Polícia Civil daí (do Rio de Janeiro).
Agentes do Rio foram, então, até o
local e viram que havia um veículo na frente da casa, com a placa do Ceará. Os
policiais conseguiram refazer o trajeto do carro e viram que coincidia com o
deslocamento que Alban Darlan teria feito.
- Hoje desenvolvemos essa operação e
conseguimos ter êxito na localização e identificação do alvo, que infelizmente
acabou revidando a abordagem policial, acabou atirando contra a polícia, que
conseguiu neutralizar a ameaça - disse o delegado.
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