A prorrogação do auxílio emergencial
vai custar cerca de R$ 100 bilhões para o governo de Jair Bolsonaro.
O Governo Federal publicou nesta
quarta-feira (01), o decreto que confirma a prorrogação do benefício por dois meses e também uma medida provisória
liberando um crédito extraordinário de R$ 101,6 bilhões para o programa.
A
Medida Provisória 988 (MP 988), assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo
ministro da Economia, Paulo Guedes, autoriza o governo a contratar operação de
crédito interna para suprir essa despesa. Ou seja, a emitir novos títulos da
dívida pública para custear a prorrogação do auxílio emergencial. E direciona
todos esses recursos para o Ministério da Cidadania, que está coordenando o
pagamento dos R$ 600.
Com
a prorrogação, o orçamento do auxílio emergencial, que até então era de R$ 151
bilhões, vai saltar para cerca de R$ 252 bilhões.
O programa de renda básica
que tem ajudado cerca de 65 milhões de brasileiros a enfrentarem a pandemia do
novo coronavírus vai representar, portanto, quase 1/4 de todo o impacto fiscal
do programa federal de enfrentamento à covid-19.
Segundo
o ministro da Economia, o governo já destinou cerca de R$ 1 trilhão para o
enfrentamento do novo coronavírus. Por isso, o rombo das contas públicas
brasileiras pode chegar a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
Por: Redação Inova News
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