O objetivo é apurar denúncias de crimes sexuais divulgados pelo movimento #exposed.
O Ministério Público do Estado do
Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e do Núcleo
de Atendimento às Vítimas de Violência (NUAVV), com apoio da Controladoria
Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) e Coordenadoria de
Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado
(COIN), deflagrou na manhã desta segunda-feira (20/04) a Operação
‘Indiscretos’.
A ação cumpriu ordens de busca e apreensão pessoais e
residenciais em quatro alvos, em Fortaleza e Pacajus. Os mandados foram
expedidos pelo juízo da 11ª Vara Criminal de Fortaleza. A investigação do MPCE
ficou a cargo do Núcleo de Investigação Criminal e contou com a colaboração do
Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência. Foram realizadas várias análises
das publicações com a hashtag #exposedfortal, culminando com a individualização
de alguns membros de grupos de redes sociais.
Força-tarefa
do MPCE
O Ministério Público do Estado do Ceará, por determinação
do procurador-geral de Justiça Manuel Pinheiro, montou uma força-tarefa para
investigar os casos de crimes sexuais denunciados por vítimas de todo o estado
nas redes sociais. Além disso, o órgão tem feito um trabalho de acolhimento e
apoio psicossocial às pessoas que sofreram os abusos.
O caso conhecido como
“exposed”, por conta da exposição de fotos e vídeos íntimos sem consentimento
na internet, avançou na investigação de outros crimes sexuais, como assédios
supostamente cometidos por professores de escolas e faculdades públicas e
privadas contra alunas e alunos.
Além das promotorias de Justiça de várias comarcas,
especialmente de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Iguatu e Sobral, o Ministério
Público vem atuando nesse caso por meio do Núcleo de Investigação Criminal
(NUINC), do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NUAVV) e do Centro
de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (CAOPIJE).
Apesar do
esforço, os promotores de Justiça têm encontrado dificuldade nas investigações
porque as vítimas ainda se mostram resistentes a registrar as denúncias. Para
isso, o MPCE criou o e-mail dignidadesexual@mpce.mp.br para
que elas façam o primeiro contato com a instituição.
Por: Redação Inova News/MPCE
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