Mesmo em meio a uma tempestade política e à frente
de um país dividido, o candidato à reeleição segue firme, forte e inabalável
Foto Divulgação |
Matéria publicada, esta semana na Revista Veja,
mostra que o governo Jair Bolsonaro apesar de ter passado, nos últimos três
meses, por uma tempestade política perfeita.
Demissões de ministros, prisão do Queiroz, pedidos
de Impeachment,
testagem positiva para covid-19, entre outras. Mesmo em meio a todas essas sérias
dificuldades, que poderiam estraçalhar a popularidade de inúmeros políticos,
Bolsonaro segue firme, mostrando mais uma vez que é um fenômeno político. Se a
disputa presidencial fosse hoje, ele seria reeleito.
Essa é uma das principais
conclusões de um levantamento exclusivo realizado pelo instituto Paraná
Pesquisas entre os dias 18 e 21 de julho.
Mesmo sendo um mandatário controverso
à frente de um país dividido em relação ao seu governo, Bolsonaro lidera todos
os cenários de primeiro turno — com porcentuais que vão de 27,5% a 30,7% .
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A pesquisa foi realizada entre os
dias 18 e 21 de julho. Em todos os cenários, os valores foram arredondados e,
por isso, a soma não resulta exatamente em 100%.
Para o primeiro turno, foram
considerados três cenários, variando os oponentes do presidente. No cenário 1,
Bolsonaro aparece com 29% das intenções de voto, contra 17,1% do ex-juiz e
ex-ministro Sergio Moro; 13,4% de Fernando Haddad (PT); e 9,9% de Ciro Gomes
(PDT). Nesse caso, 10% dos eleitores disseram que não escolheriam nenhum dos
concorrentes, enquanto 4,9% responderam não saber em quem votariam.
Cenário 1
Jair Bolsonaro (sem partido) – 29%
Sergio Moro (sem partido) – 17,1%
Fernando Haddad (PT) – 13,4%
Nenhum – 10%
Ciro Gomes (PDT) – 9,9%
Luciano Huck (sem partido) – 6,5%
Não sabem – 4,9%
João Doria (PSDB) – 4%
João Amoêdo (Novo) – 3,4%
Guilherme Boulos (PSOL) – 1%
Wilson Witzel (PSC) – 0,7%
No cenário 2, Bolsonaro tem margem
bem menor na liderança, com 27,5% das intenções de voto. Em segundo lugar,
aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 21,9%, seguido por
Sergio Moro (16,8%) e Ciro Gomes (8,3%). Nessa configuração, 9,5% disseram que
não escolheriam nenhum dos candidatos, e 4,6% que não sabiam em quem votariam.
Cenário 2
Jair Bolsonaro (sem partido) –
27,5%
Lula (PT) – 21,9%
Sergio Moro (sem partido) – 16,8%
Nenhum – 9,5%
Ciro Gomes (PDT) – 8,3%
Não sabem – 4,6%
João Doria (PSDB) – 3,8%
João Amoêdo (Novo) – 3,4%
Marina Silva (Rede) – 2,5%
Wilson Witzel (PSC) – 0,9%
Guilherme Boulos (PSOL) – 0,7%
No cenário 3, por fim, Bolsonaro
aparece com o maior percentual de intenções de voto, 30,7%. Essa configuração
exclui o ex-ministro Sergio Moro da disputa, e considera Fernando Haddad como o
candidato do PT. O ex-prefeito de São Paulo, nesse caso, aparece em segundo
lugar, com 14,5% das intenções de voto. Ciro Gomes fica em terceiro lugar, com
10,7%, seguido por Luciano Huck (8,3%).
Nesse cenário aparece o ex-ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com 5,7% das intenções de voto. Já 12,8%
disseram que não escolheriam nenhum dos candidatos, enquanto 6,1% afirmaram não
saber em quem votariam.
Cenário 3
Jair Bolsonaro (sem partido) –
30,7%
Fernando Haddad (PT) – 14,5%
Nenhum – 12,8%
Ciro Gomes (PDT) – 10,7%
Luciano Huck (sem partido) – 8,3%
Não sabem – 6,1%
Mandetta (DEM) – 5,7%
João Doria (PSDB) – 4,6%
João Amoêdo (Novo) – 4%
Flávio Dino (PCdoB) – 1,6%
Wilson Witzel (PSC) – 0,9%
No segundo turno, cenário mais
acirrado seria entre Bolsonaro e Lula ou Sergio Moro
O Paraná Pesquisas considerou,
ainda, seis cenários de segundo turno. Em todos eles, o presidente Jair
Bolsonaro aparece na liderança – mas a quantidade de intenções de voto oscila
dependendo do oponente."
Eleitores se dividem na avaliação
do governo e do presidente
Apesar de aparecer na liderança
para as eleições 2022, Bolsonaro tem reprovação alta na mesma pesquisa. Segundo
o levantamento, 48,1% dos brasileiros desaprovam a gestão do presidente. Outros
38% consideram que a administração dele é ruim ou péssima.
Mesmo que seja alta, a desaprovação
de Bolsonaro diminuiu em julho, se comparada a um levantamento semelhante feito
pelo Paraná Pesquisas em abril.
Na primeira sondagem, 39,4% classificavam o
trabalho de Bolsonaro como ruim ou péssimo – oscilação dentro da margem de
erro, portanto –, enquanto 51,7% desaprovavam sua gestão.
A aprovação do presidente, por sua
vez, passou de 44% em abril para 47,1% em julho. Consideraram o governo ótimo
ou bom 31,8% em abril, contra 34,3% em julho.
Nos cenários de intenção de voto
para o primeiro turno das eleições de 2022, o percentual de eleitores que
votariam no presidente cresceu entre abril e julho em todos os cenários.
Metodologia
No primeiro levantamento, o Paraná
Pesquisas ouviu 2.006 eleitores em 182 municípios dos 26 estados e do Distrito
Federal entre os dias 27 e 29 de abril de 2020. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos.
No segundo levantamento, o Paraná
Pesquisas entrevistou 2.030 eleitores em 188 municípios dos 26 estados e do Distrito
Federal, entre os dias 18 e 21 de julho de 2020. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos."
Por: Redação Inova News/Correio do Povo
1 Comentários
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