Medida deve reduzir os custos
operacionais da Aneel, que promete repassar a economia para o consumidor
As
contas de luz poderão ser pagas de forma praticamente instantânea, através do
PIX - o sistema de pagamentos instantâneos que começa a rodar em novembro no
Brasil. A possibilidade foi acertada nesta quinta-feira (20/08), por meio de um
acordo de cooperação técnica firmado entre o Banco Central (BC) e a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O PIX
entra em operação no próximo dia 16 de novembro e vai permitir o pagamento de
boletos, o pagamento de compras e a realização de transferências bancárias a
qualquer hora do dia e a a qualquer dia do ano. Tudo será feito pelo celular e,
segundo o BC, será praticamente imediato: a expectativa da autoridade monetária
é liquidar maior parte dessas operações em cerca de dois segundos.
O tempo também
será reduzido para a transmissão das informações sobre o pagamento, o que é
especialmente útil em situações como a da conta de luz.
Afinal, vai permitir
que as distribuidoras de energia elétrica sejam notificadas imediatamente sobre
o pagamento das contas que estão em atraso e, assim, autorizem o religamento da
energia das casas que, eventualmente, ficaram sem luz por conta do atraso no
pagamento.
Por
isso, o BC e a Aneel assinaram um acordo de cooperação técnica nesta
quinta-feira (20/08) para que as contas de luz possam ser pagas pelo PIX.
Agora, a Aneel vai entrar em contato com as distribuidoras estaduais de energia
elétrica e com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para que o
Pix alcance todas as prestadoras de serviço do país e esteja apto para emitir
as notas fiscais de energia elétrica.
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Por isso, a adesão ao PIX pelas
distribuidoras de energia elétrica será feita de forma gradual. Inicialmente, a
parceria poderá durar até dois anos, que é o tempo de vigência do acordo de
cooperação nesta quinta-feira.
"O Pix trará inúmeros benefícios aos pagadores, no sentido de ser mais rápido, barato, seguro, prático, simples e integrado a outros serviços do próprio telefone celular. E aqueles que recebem [o pagamento] também têm benefícios, custo de aceitação menor, a disponibilidade imediata de recursos, a facilidade de automação e conciliação de pagamentos e a rapidez de checkout. E, no nosso meio, vai além, permitindo a regularização mais rápida do inadimplemento dos consumidores, uma vez que o pagamento da fatura em atraso cai imediatamente, não sendo necessário esperar 24 ou 48 horas e evitando a manutenção do desligamento indevido da energia", avaliou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega.
"O Pix trará inúmeros benefícios aos pagadores, no sentido de ser mais rápido, barato, seguro, prático, simples e integrado a outros serviços do próprio telefone celular. E aqueles que recebem [o pagamento] também têm benefícios, custo de aceitação menor, a disponibilidade imediata de recursos, a facilidade de automação e conciliação de pagamentos e a rapidez de checkout. E, no nosso meio, vai além, permitindo a regularização mais rápida do inadimplemento dos consumidores, uma vez que o pagamento da fatura em atraso cai imediatamente, não sendo necessário esperar 24 ou 48 horas e evitando a manutenção do desligamento indevido da energia", avaliou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega.
Ele ainda disse
que, por conta de tudo isso, o PIX pode proporcionar uma redução do custo
operacional das distribuidoras de energia elétrica. E garantiu que, se
confirmada, essa redução será repassada ao consumidor, possivelmente pela
redução das tarifas.
"Com certeza essa redução vai ser capturada e
compartilhada com o consumidor, trazendo um reflexo positivo nas tarifas. A
possibilidade de reduzir o custo operacional e buscar eficiência faz com que o
consumidor se beneficie, reduzindo o valor da tarifa da energia", afirmou.
"O
PIX tem um potencial enorme de trazer ganhos de eficiência para as
distribuidoras elétricas. O instrumento meio de pagamento instantâneo reduz o
custo operacional das empresas de uma forma geral, porque tem a diminuição de
tempo e do custo operacional", reforçou o presidente do BC, Roberto Campos
Neto.
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