Ministério
Público concluiu que Assis sabia da origem irregular do documento paraguaio,
mas que R10 não participou da obtenção do passaporte
(Foto: Norberto Duarte/AFP) |
O Ministério Público do Paraguai concluiu que
Ronaldinho Gaúcho não participou da obtenção de documentos falsos, mas que
Assis sabia da origem irregular da documentação apresentada para entrar no
país.
Em um documento de 11 páginas, o MP afirmou que não apresentará nova
denúncia contra os irmãos e estipulou medidas que devem ser respeitadas para
que ambos sejam liberados pela justiça.
– Foi reconhecido pelo Ministério Público que
inexiste crime de natureza financeira ou correlato em relação ao Ronaldo e ao
Roberto. Após cinco longos meses, restou demonstrado exatamente o que se defendeu
desde início: a utilização de documentos públicos adulterados sem o
conhecimento dos defendidos – disse Sérgio Queiroz, advogado de Ronaldinho e
Assis ao 'Globo Esporte'.
Para que os irmãos sejam soltos, será necessário
que o juiz Gustavo Amarilla concorde com os termos apresentados pelo MP, que
inclui multa de 200 mil dólares (110 mil para Assis e 90 mil para R10) e que
seja apresentada declaração de residência fixa no Brasil e comparecimento a uma
autoridade judicial no Brasil a cada três meses.
Ainda segundo o MP, Assis
ficaria em liberdade condicional por 2 anos, enquanto Ronaldinho permaneceria
na mesma situação por um ano.
Por: Inova News/Lance
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