Caso se concretize, país será o primeiro do
mundo a ter um imunizante contra a doença; previsão é que vacinação em massa
ocorra em outubro no pais
Vacina russa tem mesmo princípio da vacina de Oxford, com testes no Brasil
A Rússia anunciou nesta sexta-feira
(7) que irá registrar oficialmente sua primeira vacina contra a covid-19 na
próxima quarta-feira (12), segundo publicado no Sputnik News, agência de
notícias russa.
A informação foi divulgada pelo
vice-ministro da Saúde, Oleg Gridnev. Caso isso seja concretizado, o país será
o primeiro do mundo a ter uma vacina contra o novo coronavírus.
"No momento, o último e
terceiro estágio está em andamento. Os ensaios são extremamente importantes.
Temos que entender que a vacina deve ser segura. Profissionais de saúde e
idosos serão os primeiros a serem vacinados", disse afirmou Gridnev,
segundo divulgado pelo Sputnik.
Segundo o ministro, a eficácia da
vacina será julgada quando a população tiver desenvolvido imunidade.
A vacina russa contra a covid-19
está sendo desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e
Microbiologia, em Moscou, em conjunto com o Ministério da Defesa da Rússia.
Utiliza o
mesmo prinícipo da vacina de Oxford, que passa por testes no Brasil. É composta
por adenovírus, vírus que causa o resfriado comum, enfraquecido, e fragmentos
do novo coronavírus, para estimular o corpo a produzir anticorpos. É uma
tecnologia que nunca foi usada.
Segundo o
Sputnik, os testes estão sendo feitos no Hospital Clínico Militar de Burdenko e
na Universidade Médica Estatal Sechenov, em Moscou. Começaram em 18 de junho e
incluíram 38 voluntários. Todos os participantes desenvolveram imunidade,
segundo o Sputinik.
O governo
russo entrou em contato com o governo do Paraná e com o Instituto Butantan para
a venda a tecnologia, e ambos não descartaram a possibilidade de compra.
A
velocidade do desenvolvimento e a falta de transparência levaram à desconfiança
em relação ao imunizante. O Reino Unido, os EUA e o Canadá acusaram a Rússia de
ter usador hackers para tentar roubar pesquisas sobre a vacina contra a
covid-19.
Por: Inova News/R7
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