Defensor do ex-presidente Lula e outros advogados são
investigados por desvio de R$ 355 milhões do Sesc, Senac e Fecomércio do Rio de
Janeiro
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feria (9),
mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, responsável
pela Lava Jato no Rio de Janeiro, contra os advogados do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT).
Eles são acusados de integrar um suposto esquema de
tráfico de influência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de
Contas da União (TCU), que desviaria recursos públicos do sistema S.
Entre os alvos, de acordo com o jornal "Folha de S.Paulo" estão
Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, advogados do ex-presidente, além de
escritório sde parentes de ministros do STJ e do TCU no Rio de Janeiro, em São
Paulo e em Brasília.
A firma do ex-ministro do do STJ César Asfor Rocha e de
seu filho Caio Rocha também é alvo, assim como os advogados Eduardo Martins,
que é filho do presidente do STJ, ministro Humberto Martins, e de Tiago Cedraz,
filho do ministro Aroldo Cedraz, do TCU.
São cumpridos 50 mandados de busca e apreensão em endereços de
pessoas, escritórios de advocacia e outras empresas investigadas pelo possível
desvio, entre 2012 e 2018, de cerca de R$ 355 milhões das seções fluminenses do
Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ).
A operação foi baseada em uma
delação premiada do ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz.
Os acusados ainda não se
manifestaram.
Por: Inova News/O Tempo
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