Centrais sindicais marcaram para a
próxima quarta-feira o lançamento da campanha, "#600 pelo Brasil, bom para
o cidadão, para a economia e para o Brasil"
Foto Ilustração |
A alta do
preço dos alimentos reforçou movimento de sindicatos e políticos em prol da
manutenção do auxílio emergencial em R$ 600.
Centrais
sindicais marcaram para a próxima quarta-feira o lançamento da campanha, “#600
pelo Brasil, bom para o cidadão, para a economia e para o Brasil”. O movimento
pretende, também, levar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a colocar em
votação a medida provisória que reduziu o valor para R$ 300 até o fim do ano.
De acordo com João Carlos Gonçalves, o
Juruna, secretário-geral da Força Sindical, vários prefeitos e candidatos a
prefeituras pelo país aderiram ao movimento. Onze centrais sindicais (de
trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público) lançaram manifesto
rejeitando a diminuição do auxílio.
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Se depender o presidente Jair Bolsonaro, contudo, nada vai mudar.
“A gente
lamenta, eram três meses, nós prorrogamos para mais dois, cinco meses, e agora
acabou. Criamos um outro auxílio emergencial, não mais de R$ 600, mas de R$
300. Não é porque quero pagar menos, não. É porque o Brasil não tem como se
endividar mais”, disse ele, nesta quinta-feira (11/9), à noite, durante
live nas redes sociais.
Bolsonaro aproveitou para fustigar os governadores que lideraram as medidas de
isolamento na pandemia de covid-19.
“Eu não quero culpar ninguém, não, mas vão
pedir auxílio para quem tirou seu emprego, para quem falou ‘Fique em casa, a
economia a gente vê depois’. O Brasil todo parou. Chegou o boleto para pagar a
conta aí”, apontou o presidente.
Além das entidades sindicais, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou
projeto de lei para garantir o auxílio emergencial de R$ 600 para profissionais
da cultura. A MP já recebeu 264 emendas. Uma delas é a do deputado Kim
Kataguiri (DEM-SP) para a continuidade dos R$ 600 até 31 de dezembro.
Ele alega que o benefício representou quase
a totalidade da renda dos 10% mais pobres do país e que a alta no preço dos
alimentos é motivo para manter o valor do auxílio. “O estado brasileiro tira
dos pobres e dá para os ricos”, disse.
Por: Inova News/CB
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