Em caso de afastamento por mais de 120 dias, quem tem direito à cadeira é o administrador Pedro Arthur Rodrigues, também filiado ao DEM e primeiro suplente de Chico Rodrigues
Registro de Pedro Arthur na Justiça Eleitoral - (crédito: Reprodução/TSE) |
O senador Chico Rodrigues vive na iminência de ser afastado,
após a investigação feita pela Polícia Federal, por suposto envolvimento em
desvios de verbas parlamentares destinadas ao combate à covid-19.
Na possibilidade que isso aconteça, o filho do próprio
parlamentar assumirá os trabalhos do pai. Uma vez que Pedro Arthur Rodrigues,
41 anos, também filiado ao DEM, é o primeiro suplente à cadeira.
Para
que Pedro Arthur assuma a vaga, será necessário que Chico Rodrigues fique
afastado por mais de 120 dias, conforme as regras do regimento interno do
Senado.
Sem
experiência na vida política, Pedro Arthur pediu o registro da candidatura ao
suplente do pai em 2018. Ele não concorreu a nenhuma eleição anterior.
Por enquanto, a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) é de afastamento por 90 dias. Durante esse período, a cadeira ficaria "vaga", até nova decisão.
A
Polícia Federal chegou a pedir a prisão preventiva do senador, após encontrar
aproximadamente R$ 15 mil escondidos entre as nádegas do investigado, mas o
pedido foi negado.
As buscas e apreensões ocorreram nesta quarta-feira (14/10) no
âmbito da operação Desvid19, que investiga um esquema de desvio de verbas
públicas destinadas ao combate à pandemia da covid-19 em Roraima.
Segundo as apurações da PF, foram desviados cerca de R$ 20
milhões em emendas parlamentares. Apesar de terem sido feitas buscas na casa de
Pedro Arthur, não há, por hora, indícios de envolvimento do filho no suposto
esquema de desvio.
A direção do DEM,
partido do senador Chico Rodrigues (RR), disse em nota nesta 5ª feira (15.out.2020) que
está “atenta” a “todos os detalhes da investigação” sobre seu
filiado.
Por: Inova News
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