O ex-ministro Antonio Palocci e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, também são réus no processo.
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) virou réu pela quarta vez na Operação Lava Jato no Paraná. O juiz
Luiz Antonio Bonat recebeu nesta sexta-feira (23) a denúncia do MPF (Ministério
Público Federal) contra o petista e mais três pessoas por lavagem de dinheiro
na Petrobras.
Segundo o documento, Lula era "comandante e principal beneficiário do esquema de corrupção que também favorecia as empreiteiras cartelizadas", como a Odebrecht. O ex-ministro Antonio Palocci e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, também são réus no processo.
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A ação afirma que Lula "teria dado
aval para que importantes diretores da Petrobras fossem nomeados para atender
aos interesses de arrecadação de propinas em favor dele próprio e de outros
integrantes do PT, PP e PMDB, com o envolvimento de outros funcionários
públicos de elevado status na administração pública".
Entre os mencionados estão os ex-ministros José Dirceu, da Casa Civil, e
Palocci, da Fazenda. Segundo o MPF, ele teria atuado na arrecadação e no
gerenciamento de propina para o PT.
A defesa do ex-presidente disse que a ação é "mais um ato de
perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação
penal descabida".
"A mesma decisão desconsidera que
Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da
absurda acusação de integrar uma organização criminosa, assim como desconsidera
decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba
a competência para analisar o assunto", afirmou o advogado Cristiano
Zanin Martins.
A reportagem procurou a defesa dos outros réus citados na ação, mas não teve
resposta até a publicação deste texto.
Por: Inova News/Folhapress
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