Segundo ministro Alexandre de Moraes, Oswaldo Eustáquio ficará em prisão domiciliar
Foto Divulgação |
A Polícia Federal (PF) voltou a prender
o jornalista Oswaldo Eustáquio. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), determinou que ele seja colocado em prisão domiciliar,
com uso de tornozeleira eletrônica.
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Na decisão em que ordenou a prisão,
Moraes frisou que Eustáquio violou as medidas restritivas a que foi submetido
após ser solto em julho, entre as quais a proibição de usar redes sociais e de
se ausentar do Distrito Federal (DF).
Moraes destacou que, mesmo impedido
de frequentar as redes sociais, Eustáquio “desrespeitou a ordem judicial e foi
autor de inúmeras fake news em que imputou crimes a candidato a prefeito da
cidade de São Paulo”, escreveu o ministro.
A decisão se referiu a um vídeo
contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL), publicado antes do primeiro turno
de votação. A peça foi retirada da internet por ordem da Justiça Eleitoral, que
entendeu se tratar de fake news (notícia falsa).
Moraes também destacou que o
investigado viajou a São Paulo na semana passada, desrespeitando a determinação
de não deixar o DF.
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Ao menos três publicações no perfil
dele no Twitter comentaram a nova prisão na manhã desta terça-feira (17).
“Oswaldo Eustáquio está sendo
conduzido à Superintendência da Polícia Federal com mandado de prisão expedido
pelo ministro Alexandre de Moraes. Aparentemente a motivação foram as denúncias
da trama do golpe de Luciano Bivar (PSL) e o laranjal de Guilherme Boulos.
ASCOM, OE”, diz um dos posts.
Eustáquio é alvo no Supremo do
inquérito aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar
possíveis violações à Lei de Segurança Nacional na organização de atos
considerados antidemocráticos realizados em abril. Moraes é o relator do
processo.
Ele já havia sido preso
temporariamente em junho, mas depois teve a prisão substituída por medidas
restritivas. Na ocasião, Moraes o proibiu de usar as redes sociais, bem como de
entrar em contato com outros investigados no inquérito e de deixar o Distrito
Federal, onde possui residência.
Por: Inova News/Agência Brasil
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