O maior partido do campo político, o PT, venceu apenas 4 das 15 disputas em que participava no segundo turno.
Inelegível, Lula vê perder força nacional em 2020. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) |
O PT (Partido dos Trabalhadores)
sofreu sua maior derrota da história nas Eleições 2020. O partido dos
ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff viu todos os seus
representantes fracassarem nas disputas municipais em todas as capitais do
país.
O partido do
ex-presidente Lula, pela primeira vez desde 1985, não leva uma capital. Perdeu
em Vitória e no Recife neste domingo (29/11). Das 15 disputas deste domingo,
levou apenas por pequena margem Diadema (SP), Mauá (SP), Contagem (MG) e
Juiz de Fora (MG).
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Já o presidente Jair Bolsonaro viu o
fortalecimento do governador João Doria (SP), seu atual desafeto, tendo o PSDB
ficado com quase metade dos votos do eleitorado do estado mais populoso do
país. Seu aliado Celso Russomanno (Republicanos) ficou em quarto lugar no
primeiro turno. No Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) teve
pouco menos de 36% dos votos válidos diante de Eduardo Paes (DEM)
Em duas capitais nordestinas, siglas
mais à esquerda obtiveram importantes vitórias. Na capital cearense, uma ampla
aliança entre PDT, família Gomes, PT, entre outros, garantiu a eleição de José
Sarto. Mas o triunfo em Fortaleza não foi tranquilo sobre Capitão Wagner,
que obteve pouco mais de 48% dos votos.
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No Recife, o clã Arraes fez um segundo turno tenso, de agressões verbais, e o filho do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, tornou-se o mais jovem prefeito de capital do país, ao bater a prima Marília Arraes (PT). João Campos, 27, obteve pouco mais de 56% dos votos válidos.
As mulheres, aliás, tiveram pouco
brilho nesta eleição. Apenas Palmas (TO) reelegeu Cinthia Ribeiro (PSDB). A
vice na chapa de Fernando Haddad (PT) nas últimas eleições presidenciais,
Manuela d'Ávila (PC do B), acabou derrotada por Sebastião Melo na disputa pela
Prefeitura de Porto Alegre.
A disputa deste domingo em 18
capitais foi de poucas surpresas, com a virada de candidatos que estavam em
segundo lugar e acabaram vencendo a eleição apenas em Manaus, com David Almeida
(Avante), Cuiabá, com a reeleição do atual prefeito Emanuel Pinheiro
(MDB), e JHC (PSB), que ficara em segundo no primeiro turno em Maceió, por
diferença de pouco mais de mil votos.
No saldo de primeiro e de segundo
turno, o MDB levou cinco capitais e o DEM e PSDB, quatro cada um.
O Psol
elegeu apenas o ex-prefeito pelo PT Edmilson Rodrigues, em Belém, mas
perdeu por quase 20 pontos percentuais a capital paulista para o tucano Bruno
Covas.
Abstenção
O país registrou 29,5% de abstenções
no segundo turno das eleições neste domingo, o maior índice desde 1996. Houve
aumento consecutivo de abstenções no segundo turno das eleições municipais
desde os anos 2000.
O ranking de ausências é liderado
pelo pleito atual, seguido por 2016 (21,6%) e com 1996 na terceira posição
(19,4%). Já em 2012, o índice foi de 19,1%.
Na capital paulista, a taxa de
abstenções foi de 30,81% neste ano.
Veja aqui os prefeitos
eleitos nas capitas
Veja aqui os prefeitos
eleitos fora das capitais neste domingo
Por: Inova News
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