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PF prende ex-deputado, em Fortaleza, com R$ 1,9 milhão, suspeito de chefiar organização criminosa

No escritório da empresa do deputado a PF apreendeu a quantia de R$ 1.988.635,00, escondidos em caixas de papelão.

 

Foto Divulgação


Foi preso, nesta quinta-feira (19/11), o ex-deputado federal e estadual cearense, Adail Carneiro,


Agentes da Polícia Federal e fiscais da Controladoria Geral da União (CGU), fizeram diligências efetuadas na “Operação KM Livre”.


O ex-deputado vinha sendo investigado e é apontado pela Polícia Federal, como chefe de uma organização criminosa que, nos últimos 20 anos, movimentou cerca de R$ 60 milhões em licitações para a prestação de serviço à Prefeitura de Fortaleza.


A voz de prisão foi dada no escritório de sua empresa de locação de veículos, no bairro de Fátima, em Fortaleza. Nesse escritório os agentes federais localizaram cerca de R$ 2 milhões em espécie, ocultados em caixas de papelão usadas para embalar televisores de grandes telas. 


Dinheiro apreendido


A prisão do de Carneiro aconteceu no mesmo local onde foram apreendidos cerca de R$ 6,9 milhões na primeira fase da mesma operação, em 2016.


De acordo com a PF, as fraudes em licitações para a locação de veículos para a Prefeitura de Fortaleza atingiram, nos últimos 20 anos, diversas gestões.


Empresas fantasmas eram criadas pela organização criminosa que, segundo as investigações, é chefiada por Adail Carneiro, que usava nomes de “laranjas” cujo objetivo era eliminar a concorrência e sempre vencer as licitações para lugar carros para a prefeitura da Capital cearense.


Operadores


A Polícia Federal, informou ainda que Adail Carneiro é dono de, ao menos, 10 empresas do ramo de locação de veículos.  Outro ponto fico evidenciado, apuração dos crimes, fortes indícios de “lavagem” de dinheiro por meio da compra de corretoras de valores e de sociedade em empresas de geração de energia eólica, com a colaboração estratégica de operadores do mercado financeiro.


Segundo a PF, outros políticos, empresários e gestores públicos da administração da Prefeitura de Fortaleza das gestões dos últimos 20 anos, período que, segundo a PF, a organização criminosa atuou, estão sendo investigados.


Na operação foram cumpridos 27 mandados judiciais de busca e apreensão em Fortaleza, Russas, Caucaia, Mossoró (RN) e no Rio de Janeiro (Capital).


Por Inova News

 

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