Crivella e outras duas pessoas foram presas está manhã
Crivella sendo conduzido pela polícia/ Foto Reprodução |
A Polícia Civil e o Ministério
Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) prenderam, na manhã desta terça-feira (22/12),
o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), o empresário Rafael Alves e
o delegado Fernando Moraes.
A ação é um desdobramento da Operação
Hades, que investiga um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio, segundo
informações do G1.
Com base na delação premiada de
Sérgio Mizrahy, um agiota da zona sul do Rio, foi aberto um inquérito policial,
no ano passado e está sob sigilo.
A ordem foi expedida
pela desembargadora do Tribunal de Justiça fluminense Rosa Helena Penna
Macedo Guita, com base em investigações da Polícia Civil e do Ministério
Público estadual sobre um esquema conhecido como "QG da propina", com
corrupção dentro da prefeitura.
Confira abaixo quem foi preso:
· Marcelo Crivella, prefeito do Rio;
·
Rafael Alves, empresário;
·
Fernando Moraes, delegado aposentado;
·
Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella;
·
Adenor Gonçalves dos Santos, empresário;
·
Cristiano Stockler Campos, empresário da área de seguros.
Todos os alvos da operação foram denunciados pelo MP pelos crimes de
organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção
passiva.
Empresário Rafael Alves é preso em operação no Rio — Foto: Reprodução / TV Globo |
Os investigadores descobriram,
durante as investigações, que empresas que tinham interesse em fechar contratos
ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques para
envolvidos no esquema e em troca recebiam benefícios e os valores das dívidas.
Em declarações à imprensa antes de entrar na delegacia fazendária, o prefeito se disse vítima de perseguição política. Além disso, afirmou que, em seu governo, combateu a corrupção.
O presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felippe (DEM), vai assumir interinamente a Prefeitura. A sucessão natural seria com o vice-prefeito, Mac Dowell, também eleito em 2016. Ele morreu dois anos depois, em maio de 2018.
Em nota, o MP afirmou que "em razão do sigilo decretado pela Justiça, não podem ser fornecidas outras informações". Com isso, a decisão não foi divulgada.
Por: Inova News
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