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Justiça: Cármen Lúcia dá 24h para PGR se manifestar sobre Bolsonaro

A ministra afirma que havia determinado em 3 de agosto o parecer da PGR e que até agora não houve a manifestação.

 

Ministra Carmen Lúcia, do STF.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifeste em 24 horas sobre ação contra o presidente Jair Bolsonaro, “pela prática de ato de improbidade administrativa, de propaganda antecipada e de crime eleitoral”. A ação se refere à live do presidente em que ele apresentou denúncias contra o sistema eleitoral, mas sem apresentar provas.

A notícia-crime foi impetrada por deputados da oposição alegando que, em uma transmissão feita pelas redes sociais e pela estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente teria feito propaganda eleitoral antecipada, cometido crime eleitoral e atos de improbidade administrativa.

 A ministra afirma que havia determinado em 3 de agosto o parecer da PGR e que até agora não houve a manifestação. 

"Os fatos narrados nestes autos são graves, de interesse exponencial da República. O manifesto interesse público e superior da nação impõem a observância de prioridade no andamento processual do caso. Intime-se o Procurador-Geral da República para, no prazo máximo de 24 horas, apresentar manifestação", escreveu a ministra no despacho.

Na ocasião, Bolsonaro argumentou por horas contra as urnas eletrônicas e apresentou supostos "indícios" de fraudes em pleitos anteriores. As alegações, porém, não são verdadeiras e já foram desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim como por outros especialistas, desde então.

A manifestação da PGR sobre uma notícia-crime envolvendo o presidente da República é praxe.

Para Cármen Lúcia, os "os fatos narrados nestes autos são graves, de interesse exponencial da República". A ministra complementa dizendo que "o manifesto interesse público e superior da nação impõem a observância de prioridade no andamento processual do caso". 

   Por: Inova News   

 

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