Manifestantes seguem protestando em três estados (RS, SC e RO), mas não há comprometimento para o fluxo de veículos nas vias
O governo federal divulgou no início
da manhã desta sexta-feira (10) que não há mais bloqueios em rodovias federais por
parte de caminhoneiros. Segundo informe mais recente do Ministério da
Infraestrutura, feito com base em informações da PRF (Polícia Rodoviária
Federal), às 7h30 havia alguns pontos de concentração de manifestantes, que
caíram 45% desde a noite de quinta-feira (9), e se resumiam a três estados: Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.
As informações constam em informe do
Ministério da Infraestrutura, feito com base em informações da PRF (Polícia
Rodoviária Federal).
"Nos estados
de Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo,
Espírito Santos e Paraná não há mais qualquer ponto de retenção na malha
federal. Há aglomerações sem prejuízo ao livre fluxo de veículos no Mato Grosso
e no Pará", diz o boletim do ministério.
Desde a noite de quarta, quando o
protesto começou, o governo está mobilizado para convencer os caminhoneiros a
liberar as rodovias ao redor do país. A categoria iniciou as manifestações
para apoiar o presidente Jair Bolsonaro e criticar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
O movimento, porém, não é apoiado
pelo presidente Jair Bolsonaro, que chegou a enviar
na madrugada de ontem um áudio aos caminhoneiros para pedir o fim dos bloqueios. A CNT (Confederação
Nacional do Transporte), que representa empresas do setor, também negou apoio à
greve.
O governo teme que a paralisação
possa se estender e comprometer ainda mais a economia. Ontem, o IBGE divulgou o novo índice da inflação
oficial (IPCA), que avançou 0,87% em agosto, maior
alta para o mês em 21 anos.
Bolsonaro disse nesta quinta-feira,
em sua live semanal, que alguns bloqueios devem se manter até o próximo
domingo (12). O chefe do executivo federal se
reuniu com lideranças do movimento durante a tarde para desmobilizar as
manifestações.
"Estive hoje à
tarde, com 12 pessoas, a maioria caminhoneiros. Falaram que iam manter o
movimento até o domingo. É um direito deles. Eu não influencio nessa área. Fui
bem claro. Se passar de domingo, passa a ter problemas seríssimos na economia,
aumenta a inflação", relatou.
Por: Inova News/R7
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