"Otávio Fakhoury “foi identificado como o maior financiador de disseminação de notícias falsas". Diz Randolfe Rodrigues.
crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A CPI da Covid, ouve, nesta quinta-feira (30/9), o
empresário Otávio Fakhoury. Ele é vice-presidente do Instituto Força Brasil,
que aparece nas investigações da CPI como intermediário entre a empresa Davati
Medical Supply e o Ministério da Saúde.
Segundo Randolfe Rodrigues, Otávio
Fakhoury “foi identificado como o maior financiador de disseminação de notícias falsas". O parlamentar
cita como exemplo os canais Instituto Força Brasil, Terça Livre e Brasil Paralelo. “Esses canais estimularam o uso de
tratamento precoce sem eficácia comprovada, aglomeração e diversas outras fake
news sobre a pandemia”, diz.
Apoiador
do presidente Jair Bolsonaro, Fakhoury entrou na mira da CPI em agosto, quando
os senadores aprovaram a quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático
desde abril de 2020. A Comissão também teve acesso ao sigilo fiscal do
empresário, desde 2018.
A CPI já
recebeu documentos da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf). Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco, Santander
e Paypal também encaminharam informações sobre o empresário.
Nas
redes sociais, Otavio Fakhoury usa a frase "Deus, Família e Pátria"
para se definir. Empresário também é vice-presidente do Instituto Força Brasil,
presidente do diretório do PTB em São Paulo e já foi gestor do banco Lehman
Brothers nos Estados Unidos.
Na política,
antes de ocupar a presidência do diretório do PTB em São Paulo, Fakhoury foi
tesoureiro do PSL em São Paulo – à época, o diretório era presidido pelo
deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Por: Inova News
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