Polícia Militar trocou tiros em sítios com quadrilha que se preparava para mega-assalto na cidade de Varginha (MG)
Os corpos das 26 pessoas mortas em uma troca de tiros com a Polícia Militar em
Varginha, a 320 km de Belo Horizonte, chegaram ao IML
(Instituto Médico Legal) da capital durante a noite deste domingo (31) e a
madrugada desta segunda-feira (1º).
Entre elas, estavam suspeitos de participarem do
chamado “novo cangaço”, quadrilhas especializadas em mega-assaltos a agências
bancárias, segundo a polícia.
A quadrilha teria sido surpreendida pela ação policial
em dois sítios da região, enquanto estariam se preparando para atacar bancos de
Varginha.
Ao todo, 10 médicos legistas e cinco peritos criminais
foram convocados para trabalhar no processo de identificação dos corpos.
Familiares estiveram na porta do IML, mas foram orientados a voltarem na manhã
desta segunda (1º) para fazer o reconhecimento e a liberação das vítimas.
Uma violenta troca de tiros, na madrugada deste
domingo (31), na área rural de Varginha, deixou 26 mortos. Todos eles eram
suspeitos de integrar uma quadrilha do chamado "novo cangaço",
responsável por mega-assaltos a agências bancárias.
A ação contou equipes da PRF (Polícia Rodoviária
Federal) e do Bope (Batalhão de Operações Especiais), uma divisão da PM
(Polícia Militar) de Minas Gerais.
O comandante da operação, coronel do Bope, Rodolfo
Fernandes, afirmou que a quadrilha pode ser a mesma que provocou um ataque
violento a agências bancárias de Araçatuba, em São Paulo, em agosto deste
ano.
Segundo o policial, os principais indícios foram
tintas em spray usadas para pintar os veículos apreendidos, além de explosivos
que continham, segundo ele, a mesma assinatura do bando em SP. O militar
informou ainda que o bando também pode ser o mesmo de outros dois crimes
semelhantes ocorridos em Criciúma (SC) e Uberaba (MG).
Por: Inova News/R7
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