Lenda
local no Uruguai, o jogador atual pelo Hacele Un Gol A La Vida
Robert Carmona em imagens de 2017 Foto: Reprodução/Youtube/El Día Después
O
japonês Kazuyoshi Miura, o Kazu, segue em atividade no futebol no auge de seus
55 anos. Agora atuando pelo Suzuka Point Getters, da quarta divisão japonesa, o
atleta tem um concorrente pelo posto de jogador mais velho em atividade: o
uruguaio Robert Carmona, de 59 anos.
Lenda local no Uruguai, o jogador
atual pelo Hacele Un Gol A La Vida, uma mistura de time e projeto social que
atua na Divisional D, a quarta divisão do futebol uruguaio. Em conversa com o
jornal espanhol "Marca", contou alguns planos para a longeva
carreira.
Reconhecido
pelo "Guinness World Records", a instituição que cuida do livro dos
recordes, como jogador mais velho em atividade em 2015, quando atuou pelo Pan
de Azúcar aos 53 anos, Carmona revalidou o recorde no fim do ano passado,
depois de superar a Covid-19 — se contaminou quando já tinha recebido a
terceira dose da vacina. A um mês de se tornar sextagenário, não pensa em
parar.
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—
Me irrita um pouco quando me perguntam sobre. Por que eu me aposentaria? Eu sou
um escolhido, uma lenda viva. Me tornei o o mais velho em atividade e seguirei.
Me sinto com 25 anos e aposentadoria não está nos meus planos.
Os poucos registros da carreira de
Carmona são por times de divisões inferiores e regionais, mas o reconhecimento
pelo Guinness, criterioso quanto a provas e documentações, dão força à história
do jogador, que agora quer ser reconhecido pela Fifa.
—
Sou reconhecido e exaltado no Uruguai e até no mundo, mas gostaria que a Fifa
notasse minhas conquistas e o recorde. Sou um brilhante exemplo de saúde,
esportividade, educação, comprometimento, valores e profissionalismo, tudo
graças ao esporte mais popular do mundo.
O uruguaio diz que, em 45 anos anos
de carreira entre categorias de base e profissional, passou por oito cirurgias,
mas nunca pensou em abandonar o esporte. Alguns dos segredos de sua longevidade
são a alimentação, a disciplina nos treinos — treina de seis a sete vezes por
semana, mesmo se estiver sem clube — e não frequentar festas, que evita desde
os 16 anos.
De acordo com sua documentação, ele
passou por 30 clubes e jogou cerca de 2.200 partidas, em carreira iniciada em
1976. Ex-meia, passou a atuar como zagueiro nos últimos anos.
—
Quero que minha carreira seja uma mensagem para as pessoas. Você só tem uma
vida, temos que mostrar que é possível viver melhor, ter qualidade de vida. O
Carmona está aqui para ficar.
Por Inova News/Extra
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