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Camilo extingue diretoria voltada a escolas cívico-militares

O ministro Camilo Santana afirma que a política será avaliada pelos secretários do Ministério da Educação

 




 

O Ministro da educação, Camilo Santana, extinguiu a diretoria do Ministério da Educação (MEC) que tratava das escolas cívico-militares. A pasta não diz, no entanto, se manterá as unidades já criadas e que receberam recursos federais ou esperam por eles.

O novo organograma do MEC não tem mais essa área, que era vinculada à Secretaria de Educação Básica desde o governo passado.

 

 

Questionada sobre o que ocorreria com as unidades já apoiadas, a gestão do ministro Camilo Santana (PT) não deixou claro o que fará. Declarou apenas que há em curso um "processo de reestruturação, montagem de equipe e avaliação de programas e ações".


 


Criado em setembro de 2019 em uma parceria da Educação com a Defesa, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) viabilizou a implementação do modelo. Na prática, a União não construía escolas novas, mas implementava, nas escolhidas pelos entes federativos, o modelo cívico-militar.

 

 

Desde esse ano, o Ministério da Educação inseriu em sua organização uma secretaria exclusiva sobre o tema. Ela tinha três coordenações: a de regulação do modelo cívico-militar, a de acordos de cooperação técnica e a de implementação do modelo.

 

 

O PT é majoritariamente contra o modelo. Mas há também no partido e nas legendas que apoiam o governo quem o defenda.

O Distrito Federal, por exemplo, anunciou que manterá o modelo independentemente da posição do governo petista. O número de escolas será ampliado.

 

 

"É um modelo alternativo às mais de 650 escolas públicas do DF, para as famílias que assim desejarem. A avaliação é muito positiva, com ampla aceitação de pais, professores e responsáveis e filas grandes para conseguir vagas", afirma nota da secretaria de Educação.

 


 


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), esteve na posse de Camilo Santana no MEC. De governadores, só ele e a petista Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, estiveram presentes. Ibaneis demonstrou apoio ao governo Bolsonaro ao logo dos quatro anos e também na última eleição, em que se reelegeu.

 

 

São 17 unidades no Distrito Federal, sendo que quatro ainda estavam em processo de implementação por meio do projeto com o MEC. A secretaria informou que não recebeu os recursos federais.

 

 

A diretoria de escolas cívico-militares foi extinta. Por outro lado, a secretaria de Educação Básica conta agora com uma Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, aposta da nova gestão.

 


      Por: Inova News      

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