O aborto “nunca resolve o trauma”, mas “acrescenta mais um”. Por isso, devem ser buscadas “soluções especiais”, mas “nunca tirar a vida” ou “abandonar a mulher”
(foto: OSCAR DEL POZO / AFP) |
Cerca de
23.000 pessoas, segundo dados oficiais, se manifestaram neste domingo, 12, no
centro de Madri, na Espanha, “a favor da vida desde
seu início até o fim natural” e para rejeitar o aborto, que é legal no país. A
manifestação foi convocada pela plataforma Sí a la Vida, composta por mais de 500 associações, tendo como
único apoio político parlamentar o partido de extrema-direita Vox.
Questionada se
considera viável a interrupção voluntária da gravidez em casos como estupro,
Latorre opinou que o aborto “nunca resolve o trauma”, mas “acrescenta mais um”.
Por isso, devem ser buscadas “soluções especiais”, mas “nunca tirar a vida” ou
“abandonar a mulher”, completou.
O Tribunal
Constitucional espanhol aprovou no último mês de fevereiro a lei de prazos em
vigor desde 2010, que permite o aborto gratuito como um “direito” durante as
primeiras 14 semanas de gravidez. Dias depois, a maioria da esquerda no
Parlamento aprovou uma reforma para eliminar a necessidade de consentimento dos
pais para poder abortar aos 16 e 17 anos e garantir a interrupção voluntária da
gravidez na saúde pública.
Por: Inova News/JP
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