O líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, chegou à China como integrante da delegação de Lula.
João Pedro Stedile, dirigente nacional do MST - Rafael Stedile/BdF
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, viajou à China como
integrante da delegação de Lula. Ontem, em discurso na
cerimônia de posse de Dilma Rousseff na presidência do banco dos Brics, o
petista fez um aceno a Stédile e sindicalistas que estão na comitiva
brasileira.
“Quero cumprimentar os
companheiros dirigentes sindicais que vieram comigo nessa delegação. O Moisés
Selerges, presidente do Sindicato [dos Metalúrgicos] de São Bernardo do Campo,
Miguel Torres, presidente da Força Sindical e [do Sindicato] dos Metalúrgicos
de São Paulo, companheiro Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos
Trabalhadores, a CUT, o companheiro Ricardo Patah, presidente da União Geral
dos Trabalhadores, UGT, e o João Pedro Stédile, líder do Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra”, afirmou Lula.
Nesta semana, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil foi ao
STF para pedir a proibição de invasões de propriedades rurais em todo o país,
como as prometidas pelo MST.
O assunto tem desgastado o governo Lula, em decorrência da proximidade
histórica do PT com o grupo. Recentemente, a bancada do agronegócio deu início
a uma contraofensiva contra o MST, para contrapor o discurso do
movimento nas redes sociais. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já deu o sinal verde para a instalação de uma CPI do MST.
Procurada pelo Radar nesta quinta
para informar se foi o governo que custeou a viagem dos “companheiros”, a Secom
ignorou o questionamento até o momento.
Por: Inova News
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