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Governo veta pensão a militares brasileiros em missão de paz no Oriente Médio

Decisão de Lula veta, integralmente, pensão vitalícia aos integrantes do Batalhão Suez, que atuaram no Sinai nos anos 1950

 

Foto: EVARISTO SA / AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou nesta quarta-feira, 31, projeto de lei que previa a criação de pensão especial vitalícia de dois salários mínimos para ex-integrantes do chamado "Batalhão Suez", grupo brasileiro enviado ao Oriente Médio em 1957 para atuar com a Força de Emergência das Nações Unidas no conflito entre Israel, Egito e seus vizinhos árabes ao longo do canal de Suez, região na qual permaneceram até 1967.

 A proposta havia sido aprovada em votação definitiva da Câmara dos Deputados no último dia 9 e enviada à sanção.

 


O veto, integral, foi publicado na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União (DOU). O presidente alegou que a proposta é contrária ao "interesse público" e "inconstitucional", uma vez que o PL cria despesa sem prever a receita para custeá-la.

 A justificativa diz ainda que o Ministério da Defesa, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento se manifestaram a favor do veto, formalizado horas antes de o presidente participar de almoço com o Alto-Comando da Aeronáutica, encontro previsto para o meio-dia de hoje.

 


Não se sabe ao certo quantos dos cerca de 6.000 brasileiros que serviram na missão de paz na região do Sinai ainda estão vivos e estariam aptos a receber tal pensão. Eles chegaram à região após a Crise do Suez, e se retiraram após a Guerra dos Seis Dias.


      Por: Inova News      


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