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Haddad viaja ao Japão e pede ajuda aos EUA para socorro financeiro à Argentina

O petista elencou uma série de justificativas para pedir socorro à nação sul-americana

 

(crédito: Diogo Zacarias/MF)

Em encontro com a secretária do Tesouro norte-americano Janet Yellen, nesta quinta-feira (11/5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu que os Estados Unidos atuem no socorro à crise da Argentina. O encontro bilateral aconteceu em Niigata, no Japão, onde participam da reunião do G7 — grupo das sete maiores economias do mundo, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.


Haddad argumentou que a crise no país vizinho pode ser agravada por uma seca histórica que ameaça derrubar em 20% as exportações. Segundo o ministro, a questão é "humanitária" e a Argentina precisa da ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os EUA são os maiores colaboradores do credor global.



O petista elencou uma série de justificativas para pedir socorro à nação sul-americana. Ele disse também que o Brasil está preocupado com as eleições e a “postura violenta de grupos de extrema direita na América do Sul”.

Haddad relatou à secretária do Tesouro americano a falta de divisas na Argentina “por razões históricas que vinham se acumulando” e as secas recentes, que afetaram as exportações.

ministro da Fazenda afirmou a jornalistas que Yellen “se surpreendeu” com o tema abordado na reunião e se comprometeu a analisar as considerações.

Lula também vai ao Japão… pedir ajuda à Argentina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que participará do G7 presidencial na próxima semana. Conforme Haddad, Lula também vai tratar do socorro à Argentina.

“Uma das razões pelas quais o presidente Lula está vindo ao G7 é para tratar desse assunto. Para nós, é uma questão fundamental que esse problema seja endereçado. E o presidente Lula virá na próxima semana com a mesma preocupação, estou antecipando o que ele próprio, de viva voz, vai trazer”, afirmou o ministro.



A intercessão brasileira em nome da economia argentina acontece semanas após o presidente do país, Alberto Fernández, visitar Lula no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o petista se comprometeu a trabalhar para convencer o Fundo Monetário Internacional a “tirar a faca do pescoço” da Argentina.

O Grupo dos Sete é formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Japão. O Brasil participa dos encontros na condição de convidado.

      Por: Inova News      

 

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