Ele
ficou inelegível até 2028 por abuso de poder político.
Marcelo Crivella (foto) Reprodução
A juíza Márcia Santos Capanema
de Souza, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, decretou a cassação do
mandato do deputado federal Marcelo Crivella e sua inelegibilidade até 2028,
por abuso de poder político em 2020. Na época, Crivella era prefeito do Rio e
buscava a reeleição.
A decisão, publicada em 8 de maio de 2023, teve como base uma de ação de 2020 movida pela coligação “É a vez do povo!” –composta pelo PT (Partido dos Trabalhadores) e pelo PC do B (Partido Comunista do Brasil)– em que as siglas acusaram Crivella de“prática de abuso de poder de autoridade e conduta vedada a agente público em campanhas eleitorais”. O processo está em sigilo.
A Justiça considerou que ele
abusou de seu poder político ao usar servidores públicos municipais para
impedir o trabalho de jornalistas que cobriam a situação dos serviços de saúde
municipais durante a pandemia de covid-19.
Nota do partido
Em suas redes sociais, Crivella publicou uma nota divulgada pelo seu partido, o
Republicanos. Na nota, o partido diz que a decisão, de 8 de maio, não tem
efeito imediato e que, portanto, Crivella continua deputado federal.
O Republicanos afirma, ainda,
que a cassação do mandato de um deputado federal não cabe a uma juíza eleitoral
de primeira instância que, segundo o partido, “não possui competência legal
para isso, sobretudo, porque os fatos, objeto do processo, se referem ao pleito
de 2020”.
O partido se disse confiante de
que os recursos já apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) serão
“devidamente analisados, considerando as instâncias adequadas do processo”.
Por: Inova News
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