Os investigados são suspeitos de crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Mauro César Lourena Cid, Frederick Wassef e Osmar Crivelatti
A PF
cumpriu, nesta sexta-feira (11), quatro mandados de busca e apreensão contra
uma suposta associação criminosa que usou a estrutura do Estado brasileiro para
enriquecimento pessoal ilícito.
A operação, batizada Lucas 12:2,
integra o inquérito da milícias digitais e foi determinada pelo ministro
do STF Alexandre de Moraes.
O versículo Lucas 12:2 diz: “Não há nada escondido que não venha a ser
descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.
Esse trecho bíblico é semelhante a outro, João 8:23, usado
constantemente pelo ex-presidente, que diz “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Dentre
os alvos, está o pai do coronel Mauro Cid, o general da reserva Mauro Lourena
Cid, e o ex-advogado de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef.
Dois dos mandados ocorreram em
Brasília, um em São Paulo e o último em Niterói, no Rio de Janeiro. Houve
cumprimento de um mandado de busca e apreensão na vila militar da capital
federal.
Os investigados são suspeitos de crimes
de peculato e lavagem de dinheiro. Há a suspeita de que joias recebidas pela
Presidência da República foram vendidas pelo pai de Mauro Cid, com a
participação de Wassef.
Eles teriam usado contas bancárias
irregulares para ocultar a origem do dinheiro, assim como a localização e os
valores dos bens adquiridos.
Ontem, vieram à tona e-mails em que
Mauro Cid cotou o valor de joias recebidas pela Presidência da República após
viagens internacionais de Jair Bolsonaro e seu staff.
Por: Inova News
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