Retorno da oneração federal do combustível não deve aumentar os preços.
Fernando Haddad/Foto reprodução
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, confirmou nesta terça-feira,
26, que o diesel será novamente onerado a partir de 1º de janeiro de 2024.
Contudo, ressaltou que não há motivos para que haja um aumento nos preços.
Segundo o ministro, poderia haver até
mesmo uma redução. Isso porque a Petrobras anunciou corte nos valores do
combustível a partir desta quarta, 27.
O tema, segundo Haddad, foi discutido na
tarde de ontem, em reunião com o ministro da Indústria e Comércio e
vice-presidente, Geraldo Alckmin.
“Essa reoneração vai ser feita, mas o
impacto da reoneração é de pouco mais de R$ 0,30 e o impacto da redução do
preço já anunciado pela Petrobras no mês de dezembro é de mais de 50%”, afirmou
Haddad. “A partir do dia 1º de janeiro, se comparar o preço do diesel com o dia
1º dezembro de 2023, você tem uma queda do preço da Petrobras mesmo com a
reoneração. Não tem razões para aumentar, tem razões para diminuir.”
Segundo o ministro, o preço praticado
pela Petrobras em 1º de janeiro, com a volta da oneração, é menos do que a
empresa cobrou em 1º de dezembro de 2023 sem os impostos. “A Petrobras hoje
anunciou o segundo corte no mês de dezembro, que mais do que compensa a
reoneração de 1º de janeiro”, disse Haddad. “Não há nenhuma razão para ter
impacto.”
Os
ministros ainda trataram durante a reunião sobre o programa sobre “Depreciação
Acelerada”, a ser lançado ainda nesta semana. Segundo Haddad, a medida é um
compromisso com o Ministério da Indústria para
permitir que empresários possam abater do imposto de renda a depreciação de
forma mais acelerada do que o permitido na legislação atualmente.
“Isso fortalece muito a atualização do
equipamento”. “Os empresários vão ter um estímulo a mais a adquirir máquinas
mais modernas para aumentar a produtividade da economia brasileira,” disse
Haddad.
Por: Inova
News
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