O presidente do ICMBio, Mauro Pires, foi indiciado pela CPI.
A Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs aprovou, nesta terça-feira, 12, o
relatório do senador Marcio Bittar (União Brasil-AP),
O documento revela a existência de uma
complexa rede de interesses estrangeiros na Amazônia, promiscuidade velada
entre agentes públicos brasileiros e o terceiro setor, financiamento de
projetos sustentáveis por países que emitem CO₂ na atmosfera e cita a ministra Marina
Silva.
Bittar acrescentou ao relatório
sugestões do presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), e da senadora Damares
Alves (Republicanos-DF).
Damares pediu uma nova perícia do laudo
antropológico da terra indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu (PA), e maior
transparência aos recursos do Fundo Amazônia. Valério sugeriu quatro projetos
de lei aos que já estão no documento. Um deles propõe maior publicidade a
doações de organizações estrangeiras ao terceiro setor.
Subordinado ao ministério de Marina
Silva, o presidente do ICMBio, Mauro Pires, foi indiciado pela CPI.
De acordo com o documento, na audiência
de 31 de outubro da CPI, ao ser interpelado pelo relator, Pires admitiu ter
tirado licença não remunerada do ICMBio, por três anos, período no qual foi
sócio de uma empresa chamada Canumã. A companhia presta serviços de
licenciamento ambiental.
Embora a competência para conceder a
licença ambiental, na esfera federal, seja do Ibama, o Instituto Chico Mendes
também participa do procedimento.
Por: Inova News
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