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TJ da Bahia aposenta desembargadora acusada de corrupção, com salário de quase R$ 40 mil

A desembargadora Ilona Márcia Reis, de 75 anos, é alvo da Operação Faroeste por suposto recebimento de R$ 800 mil em esquema de venda de sentenças

Desembargadora Ilona Márcia Reis-Foto TJ/BA


O Tribunal de Justiça da Bahia decretou, nesta segunda-feira, 15, a aposentadoria compulsória da desembargadora Ilona Márcia Reis, que completou 75 anos. Ela é ré na Operação Faroeste por suposta venda de decisões judiciais em troca de propinas de R$ 800 mil.





Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, com a aposentadoria, Ilona continuará recebendo um subsídio de R$ 39,7 mil enquanto responde a um processo criminal por associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Há expectativa de envio do caso para a Justiça do Estado da Bahia, já que a desembargadora perde o foro por prerrogativa de função perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A mudança de jurisdição ainda será discutida pela Corte.

Ilona virou ré na Operação Faroeste depois do julgamento da Corte Especial do STJ, no dia 5 de junho.

Ela já estava afastada do cargo desde dezembro de 2020, quando foi alvo de uma fase ostensiva da investigação, que resultou na prisão da magistrada por ordem do ministro do STJ Og Fernandes.

Desembargadora é acusada de receber propina

Ilona é acusada de vender decisões judiciais em três processos relacionados a imóveis no oeste da Bahia.

      Por: Inova News       

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