INOVA

6/recent/ticker-posts

Governador de Santa Catarina decide não apoiar financeiramente Parada LGBT em Florianópolis

A decisão foi justifica com base em 'critérios técnicos' e afirma que apenas projetos 'estritamente culturais' serão contemplados

Foto: Eduardo Valente/SECOM


O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), comunicou que o governo estadual não irá alocar recursos para o patrocínio da Parada LGBT em Florianópolis, agendada para o dia 17 de novembro. Mello justificou a decisão com base em "critérios técnicos", afirmando que somente projetos "exclusivamente culturais" contarão com suporte financeiro do Estado.




Em nota publicada em sua conta, no Twitter/X, nesta quinta-feira, (08/08). Jorginho disse que "A decisão de não financiar a Parada LGBT de Florianópolis foi pautada por critérios técnicos."

 

 


Ao explicar a decisão de não apoiar financeiramente o evento, o governador enfatizou que "apenas projetos exclusivamente culturais serão contemplados" pelo governo estadual. "Não direcionaremos recursos para causas de natureza ideológica", declarou.

 

Organizadores da Parada LGBT  adiam o evento

Em nota, os organizadores da Parada do Orgulho LGBT de Florianópolis comunicaram que o evento foi postergado para o dia 17 de novembro por conta da insuficiência de "recursos financeiros indispensáveis para a execução deste importante evento, que exige medidas de segurança".

A organização também destacou que, "em ano eleitoral", as dificuldades para arrecadar recursos se tornam ainda mais acentuadas. Explicaram que buscaram apoio por meio da Lei Nacional de Incentivo à Cultura, "mas não conseguiram atrair empresas interessadas a tempo de destinar os recursos via incentivo fiscal do Imposto de Renda".

"A Parada do Orgulho LGBT vai além de uma simples celebração, sendo um movimento cultural significativo e um marco essencial para a cidadania", afirmaram. "Ao reunir pessoas de diversas origens e identidades, a parada celebra a diversidade sexual e de gênero, promovendo o combate ao preconceito e à discriminação."

      Por: Inova News      


Postar um comentário

0 Comentários