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Seca intensa: Governo avalia volta do horário de verão para poupar energia

Segundo o Ministro Alexandre Silveira o retorno do mecanismo é uma possibilidade; ele descarta risco de racionamento ou de falta de energia



O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que não haverá falta de energia elétrica ou racionamento por causa da grave seca que atinge o país. Por outro lado, disse que a volta do horário de verão é uma possibilidade que não está descartada caso a situação se agrave.

Segundo Silveira disse que o país enfrenta a pior estiagem dos últimos 94 anos e, por isso, nenhuma possibilidade pode ser descartada. Contudo,

Apesar da alternativa ser avaliada, ainda não há uma definição sobre a volta do horário de verão. O mecanismo está suspenso desde 2019 por decisão do governo Jair Bolsonaro (PL).



“Não tem nada certo, mas é uma possibilidade [a volta do horário de verão].Apesar de ser controverso do ponto de vista da opinião pública, há uma pequena maioria que gosta e, mais do que isso, a economia agradece. A microeconomia, turismo, bares e restaurantes agradecem. Não é uma possibilidade descartada, mas não tem uma decisão ainda”, disse.

Entenda o horário de verão

O horário de verão tinha o objetivo de frear o consumo de energia, sobretudo no período noturno, o de maior demanda, e proteger o sistema elétrico. Isso é feito ao adiantar em 1h o relógio, fazendo com as pessoas aproveitem mais a claridade do dia.

O horário especial foi criado pela 1ª vez, em 1931, no governo de Getúlio Vargas, ou de quando voltou de forma perene em 1985, na gestão José Sarney, depois de ficar anos sem ser adotado. Está suspenso desde 2019, por decisão do ex-presidente Bolsonaro.

 


O mecanismo é cercado de controvérsias, tanto na opinião popular como na de especialistas sobre sua eficácia em auxiliar o sistema elétrico. Analistas do setor elétrico afirmam que o horário especial não mais tem razão de existir atualmente por não trazer mais proteção ao sistema, motivo pelo qual foi criado, nem mesmo redução no consumo de energia.

      Por: Inova News      

 

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