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Deputado federal Gustavo Gayer é alvo da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (24)

Parlamentar diz desconhecer a acusação e que sofre 'perseguição política'

 

Reprodução Redes Sociais

Uma operação da Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira, 25, teve como alvo principal o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).  O deputado  está sendo investigado pela Polícia Federal, na Operação Discalculia”, que investiga uma associação criminosa suspeita de desviar cota parlamentar e falsificar documentos.

Cerca de 60 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão, em um endereço ligado ao político em Goiânia, em seu apartamento funcional em Brasília e também na residência de um de seus assessores. Ao todo, os policiais encontraram R$ 72 mil em dinheiro.

A ação da Polícia Federa, foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para averiguações em Brasília, Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO), e Goiânia. O órgão investiga os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

 


De acordo com a Polícia Federal, a operação tenta “desarticular associação criminosa voltada para desvio de recursos públicos (cota parlamentar), além de falsificação de documentos para criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)”.

A intenção seria alinhar uma OSCIP para as conformidades exigidas pelo Estado para receber verbas da Câmara dos Deputados. Para isso, o grupo teria falsificado documentos — ação a qual permitiu a identificação da PF.

A Polícia Federal conseguiu interceptar a intenção, porque, conforme a corporação, identificou falsificação na Ata de Assembleia da constituição da OSCIP, consistente em data retroativa ao ano de 2003. No entanto, o quadro social à época seria formado por crianças de 1 a 9 anos. É por isso também que a operação tem o nome de discalculia — um transtorno de aprendizagem relacionado a números.




O deputado Gustavo Gayer utilizou as redes sociais para negar seu envolvimento no caso. “Acordo com minha porta esmurrada pela Polícia Federal, a mando do Alexandre de Moraes, num inquérito sigiloso”, disse. Confira vídeo abaixo. 




      Por: Inova News      

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