Com um déficit de R$ 9,76
bilhões em 2023 e 2024, o resultado representa o maior saldo negativo desde 2002
Durante o
terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as empresas estatais
federais, estaduais e municipais registraram um déficit total de R$ 9,76 bilhões,
corrigido pela inflação até setembro de 2024. Este valor representa o maior
saldo negativo das empresas estatais no século 21, em menos de dois anos.
Em 2023, as
despesas dessas empresas superaram as receitas em R$ 2,43 bilhões. No acumulado
de janeiro a agosto de 2024, o rombo aumentou significativamente, chegando a R$
7,33 bilhões.
Estes números,
divulgados pelo Banco Central, destacam a gravidade do desequilíbrio fiscal nas
estatais, e o impacto do déficit é dividido entre estatais federais (47%) e estaduais
(53%).
Esses resultados
exigem que o Tesouro Nacional cubra os desequilíbrios, gerando um peso
adicional para as contas públicas. A situação econômica é delicada para o
governo Lula, especialmente em um contexto onde se busca a recuperação fiscal e
o controle das contas públicas.
Entre os
fatores que explicam essa escalada no déficit estão a ineficiência de gestão em
algumas estatais e os desafios fiscais enfrentados pelos governos locais e
federais. O cenário torna-se ainda mais sensível diante da promessa do governo
Lula de buscar um equilíbrio fiscal e promover um crescimento sustentável. A
dívida pública, em alta desde a pandemia, aumenta a necessidade de gestão
rigorosa dos gastos públicos, o que torna esse déficit ainda mais preocupante.
Adicionalmente,
as maiores estatais do país, como Petrobras e Eletrobras, que normalmente têm
forte influência no balanço geral, não foram incluídas nestes números. Isso
indica que o rombo fiscal é ainda mais representativo quando consideramos
apenas as demais estatais, destacando o desafio que o governo enfrenta para
controlar as contas.
Por: Inova News
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