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Moraes autoriza desbloqueio do Twitter/X após cumprimento de exigências judiciais

O serviço deve ser restabelecido em até 24 horas, mas a liberação agora depende das operadoras de internet.

Créditos: depositphotos.com / BongkarnGraphic

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o desbloqueio da rede social Twitter/X no Brasil após a plataforma cumprir uma série de exigências judiciais. Entre essas condições estavam o pagamento de multas e a nomeação de um representante legal no país.

A rede social havia sido bloqueada em território brasileiro desde o dia 30 de agosto, após a empresa e seu proprietário, o bilionário Elon Musk, descumprirem ordens judiciais.




A decisão de Moraes foi tomada em resposta à repetida resistência do Twitter/X em atender as determinações da Justiça brasileira, o que resultou em sanções impostas à empresa. O bloqueio da rede social foi considerado uma medida extrema, mas necessária para garantir o cumprimento da legislação e a preservação do Estado de Direito. A principal controvérsia girava em torno da não nomeação de um representante legal pela empresa, exigência que faz parte da regulamentação para empresas de tecnologia operando no Brasil.

Com o pagamento das multas e a nomeação do representante, Moraes determinou a suspensão da medida que mantinha o Twitter/X fora do ar no Brasil. A plataforma, que desempenha um papel importante na disseminação de informações e no debate público, havia enfrentado críticas e questionamentos por não colaborar adequadamente com a Justiça.

Elon Musk, que adquiriu o Twitter em 2022 e posteriormente o rebatizou como "X", tem adotado uma postura controversa em relação a questões regulatórias, especialmente fora dos Estados Unidos. O Brasil, assim como outros países, exige que empresas de tecnologia mantenham uma presença formal no país, garantindo que possam ser responsabilizadas judicialmente em casos de descumprimento de leis locais.


Com a retomada do funcionamento da plataforma no Brasil, espera-se que a rede social passe a observar com maior rigor as normas jurídicas vigentes, evitando futuros conflitos com a Justiça.

      Por: Inova News      

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