Cárcere privado terminou com atirador três mortes e nove férias, em Novo Hamburgo
Atirador foi identificado como Edson Fernando Crippa, 45 anos
Após mais
de 10 horas de tensão, foi encerrado o cerco a um homem armado no bairro Ouro
Branco, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, Rio Grande do Sul. O atirador,
identificado como Édson Fernando Crippa, de 45 anos, foi encontrado morto após
matar a tiros o pai, o irmão, um policial militar e outras nove
pessoas feridas.
O episódio,
que começou na madrugada desta quarta-feira (23), resultou em quatro mortes,
incluindo a dos próprios caçadores. Além disso, oito pessoas ficaram feridas,
entre elas duas mulheres e seis agentes da polícia.
A situação teve início quando Crippa abriu fogo dentro de sua própria
casa, após uma desavença familiar que culminou com a morte de seu irmão,
Everton Luciano Crippa, de 49 anos, o pai Eugênio Crippa, de 74 anos.
Um policial também foi morto, Everton Kirsch Júnior, que estava na
corporação desde 2018. Recentemente, se tornou pai. Ele deixa o filho, que tem
45 dias, e a esposa.
Em seguida,
ele permaneceu entrincheirado na residência, resistindo à intervenção da
polícia por várias horas.
O Batalhão
de Operações Especiais (BOPE) foi acionado e participou das negociações e
operações para tentar resolver o impasse, que terminou tragicamente com a morte
de três pessoas e nove feridos, incluindo o comandante do BOPE, atingido por
estilhaços.
Os nove
feridos foram identificados como:
- Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador – estado grave após
ser baleada três vezes
- Priscilla Martins, 41 anos, cunhada – estado grave após ser
baleada uma vez
- Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM – em cirurgia após ser baleado três
vezes
- João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM – em cirurgia após ser baleado uma
vez
- Joseane Muller, 38 anos, PM – estado estável após ser baleada uma vez
- Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de
raspão
- Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de
raspão
- Felipe Costa Santos Rocha, PM – liberado após ser baleado de raspão
- Volmir de Souza – aguarda cirurgia após ser baleado uma vez
(não há confirmação sobre a relação dele com o crime, mas informações
iniciais apontam que seria um guarda municipal).
Este
episódio violento abalou a comunidade local, que acompanhou de perto o abrir do
cerco e suas consequências. A polícia agora continua investigando os motivos
que levaram Crippa a esse ataque e as circunstâncias que precederam a tragédia.
Por: Inova News
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