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Em 2024: Governo Lula deixa vacinas vencerem e incinera 10,9 milhões de doses

A maior perda se refere a imunizantes da Covid-19, mas há também doses para febre amarela, tétano, gripe e outras doenças.

 

TRE-SE Vacinação


O Ministério da Saúde brasileiro já incinerou, em 2024, cerca de 10,9 milhões de vacinas com prazo de validade expirado, das quais a maior parte corresponde a imunizantes contra a Covid-19. Esse lote incluía cerca de 6,4 milhões de doses da Janssen, que juntas somavam um valor estimado em R$ 277 milhões. Essas vacinas perderam a validade entre setembro e outubro de 2023, tornando-se inviáveis ​​para uso na imunização da população.

Além das doses de Covid-19, foram descartadas também vacinas contra febre amarela, tétano, gripe e outras doenças endêmicas no Brasil.




Entre as doses já incineradas, 6,4 milhões eram de vacinas contra a Covid-19, doença que já causou a morte de mais de 5,1 mil pessoas no Brasil em 2024, segundo dados oficiais. Em seguida, aparece a DTP, vacina infantil que protege contra difteria, tétano e coqueluche, com 3,1 milhões de doses descartadas, e a vacina contra febre amarela, com 663,2 mil doses incineradas.

Esse descarte ocorre num cenário de desafios logísticos e de gestão de estoques. Dentre os principais motivos apontados para a perda dessas vacinas estão a complexidade de transporte, a falta de capacidade de armazenamento adequada em alguns estados e municípios, além de uma queda na taxa de cobertura vacinal nos últimos anos. Para evitar futuros desperdícios, o Ministério da Saúde implementou medidas de monitoramento e ações emergenciais, conseguindo economizar aproximadamente 12,3 milhões de doses e economizar R$ 251 milhões.




A gestão atual também está investindo em campanhas de incentivo à vacinação e retomando a confiança do público na importância da imunização. Desde 2016, o Brasil registra queda nas coberturas vacinais de imunizantes como meningite e HPV, o que chegou a provocar falta de estoque em anos anteriores.

      Por: Inova News      

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