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Ministro Márcio França diz que o MDB não estará com Lula em 2026

O Ministro afirma que as dificuldades em apoiar o PT em 2026, tem como pressuposto o cenário político em São Paulo.

 

Márcio França (PSB). Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB), afirmou na segunda-feira (11 de novembro de 2024) que o MDB não deve apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026.

Apesar de o MDB atualmente fazer parte da base aliada do governo federal, França destaca que o contexto político em São Paulo, onde o partido possui forte influência, tende a afastá-lo de Lula nas próximas eleições.




O ministro observa que o MDB, que atualmente governa São Paulo com Ricardo Nunes e é aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), está alinhado com forças oposicionistas ao governo federal. Esse cenário configura, nas palavras de França, um "ovo da serpente", onde as alianças locais entre MDB e Republicanos em São Paulo poderão evoluir para uma candidatura presidencial de oposição ao PT em 2026. Além disso, França menciona que a liderança do MDB está predominantemente sob figuras que se opõem ao atual governo, como o governador Freitas e outros líderes partidários importantes.

O MDB está na Prefeitura de São Paulo e está no governo de São Paulo. E [com] essa somatória, a Prefeitura de São Paulo e o governo de São Paulo, eles se juntarão para montar o ovo da serpente que virará o adversário do Lula na próxima eleição”, disse França em entrevista à CNN Brasil. 



Apesar dessas declarações, há divisões dentro do próprio MDB quanto à aliança com o governo. Algumas lideranças regionais, especialmente no Nordeste, como Renan Filho (MDB-AL), são projetadas à manutenção da aliança com o PT, inclusive almejando espaço na chapa presidencial de 2026. Porém, outros nomes como Helder Barbalho (MDB-PA) e Simone Tebet (MDB-MS), apesar de alinhadas ao governo federal em posições ministeriais, também são consideradas como possíveis alternativas de liderança para a eleição de 2026.

Essas divergências dentro do MDB revelam uma estratégia complexa para 2026, onde o partido avalia a melhor maneira de consolidar seu poder político, seja ao lado de Lula ou em uma posição de oposição, considerando o cenário eleitoral e polarizado do país.


      Por Inova News      

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