O anuncio foi feito nesta terça-feira (12), o bilionário vai chefiar o Departamento de Eficiência Governamental
Foto: EFE/Jim Lo Scalzo/Caroline Breehman |
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ao escolher Elon Musk e Vivek Ramaswamy para liderar o Departamento de Eficiência Governamental, trouxe para o cenário político figuras de grande relevância no mundo empresarial. Elon Musk é conhecido por sua capacidade de contribuição para a inovação e eficiência em empresas como Tesla e SpaceX, sendo um defensor da automação e otimização de processos, características que Trump quer ver aplicadas na administração pública.
O Departamento de
Eficiência Governamental (DOGE) foi concebido como uma unidade estratégica para
buscar uma restrição radical, reduzindo o excesso de regulamentação e
aprimorando o uso dos recursos públicos. Esta abordagem se alinha ao ideal
republicano de reduzir o tamanho e a complexidade do governo, uma promessa
central da campanha de Trump. Musk e Ramaswamy, ambos desenvolvidos ao modelo
de “gestão enxuta” e com histórico de enfrentamento ao estabelecimento
regulatório, foram selecionados com o objetivo de “modernizar” o governo,
segundo Trump.
Enquanto
Ramaswamy traz ao longo do tempo uma experiência robusta no setor financeiro e
farmacêutico, Musk oferece sua experiência na criação de tecnologias
sustentáveis e rentáveis, que Trump acredita
ser essencial para aumentar a produtividade governamental. Em declarações recentes, Trump afirmou
que o novo departamento funcionará como um órgão consultivo
independente, não exigindo que Musk e Ramaswamy se afastem de suas empresas, o
que já gerou controvérsias sobre possíveis conflitos de interesse. Críticos
argumentam que a aproximação de líderes corporativos com a administração pode
gerar uma “privatização informal” da gestão pública.
Trump justificou
a decisão alegando que o Departamento visa “reformar o sistema” e promover
eficiência com foco em resultados e inovação, semelhante ao estilo do setor
privado. O envolvimento de Musk e Ramaswamy no projeto representa um dos passos
mais usados no programa de Trump para
o novo governo, mas a eficácia da iniciativa ainda levanta debates
entre os analistas políticos e a opinião pública americana.
Por: Inova News
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