Outros oito supermercados foram autuados por ausência de documentos obrigatórios
Ministério
Público do Estado do Ceará, por meio do Programa Estadual de Proteção e Defesa
do Consumidor (Decon), com apoio da Vigilância Sanitária de Juazeiro do Norte e
da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Seagri), interditou, na
última quarta-feira (04/12), o Supermercado Diniz do bairro José Geraldo da
Cruz, em Juazeiro do Norte, por diversas irregularidades sanitárias.
Durante a fiscalização, realizada entre a última terça
(03/12) e essa quinta-feira (05/12), outros oito supermercados foram autuados
por ausência de documentos obrigatórios, falha no controle da qualidade dos
alimentos e outras ilegalidades. Os nove estabelecimentos têm até 20 dias para
apresentar defesa junto ao Decon.
Imagem/MPCE |
No supermercado interditado, foram identificadas irregularidades
como a comercialização de carne fora do prazo de validade e com embalagem sem
vácuo; presença de moscas na área do açougue; câmaras frias com indícios de
contaminação fúngica; acúmulo de sacos com lixo orgânico nas áreas de estoque;
entre outras. Diante disso, o Decon decidiu pela interdição do estabelecimento
até que as irregularidades que vêm causando risco à saúde e segurança dos
consumidores sejam corrigidas.
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Já os supermercados Assaí (unidade do bairro São José),
Atacadão (unidade do bairro São José), Cariri Center (unidade do bairro Santa
Tereza), Mix Mateus (unidade do bairro Santa Tereza), Ofertão (unidade do
bairro Pirajá), Opção (unidade do bairro Franciscanos), São Luiz (unidade do
bairro Triângulo) e Super Lagoa (unidade do bairro Centro) foram autuados por
não estarem seguindo o Código de Defesa do Consumidor e legislações estaduais e
federais.
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Entre as irregularidades, destaque para a venda de
produtos sem a informação de alergênicos, fora do prazo de validade,
estragados, mal acondicionados e/ou sem selo de inspeção sanitária; ausência de
atendimento preferencial em todos os caixas; problemas de precificação; carnes
anunciadas de modo genérico sem informar o corte do animal; venda de produtos
anunciados de forma incorreta como outro; ausência do livro de reclamações do
consumidor e/ou deixar de enviar ao Decon o registro da reclamação no prazo
legal de 30 dias.
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De acordo com o coordenador do Setor de Fiscalização do
Decon, Adnan Fontenele, a ação “tem como finalidade a adequação dos
estabelecimentos às legislações vigentes em prol do consumidor, elo mais fraco
na relação de consumo e que, por vezes, não possui conhecimento das práticas
abusivas cometidas por alguns fornecedores as quais colocam em risco a sua
saúde e segurança”.
Denúncias
O Decon está disponível para receber reclamação ou
denúncia de consumidores através do WhatsApp (85) 98685-6748.
Por:
Inova News/MPCE
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